quinta-feira, 29 de maio de 2014

Michael Schumacher melhorando!


Hoje completam-se 5 meses desde que Michael Schumacher foi internado em coma. Em busca de atualizações sobre o estado de saúde do heptacampeão da Fórmula 1, vi notícias dessa semana que, segundo a sua assessora oficial, o alemão já está tendo breves momentos de consciência, e capacidade de interagir com o ambiente.

Que continue melhorando! Acelera, Michael!


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Um abraço!

O acesso à Fórmula 1

Todo mundo sabe que para chegar na principal categoria do automobilismo mundial, o piloto deve passar por uma série de degraus na base, além do próprio kart (que acaba sendo uma diversão pra vida toda de qualquer piloto). Mas quando ele chega em certas categorias, essas podem ser um acesso direto à Fórmula 1. Principalmente se o piloto já tiver uma grande equipe por trás dele.

Auto GP:


É verdade que a Fórmula 3000 meio que teve seu lugar tomado pela GP2 Series (da qual logo falarei), mas isso não quer dizer que ela tenha acabado. A categoria que teve campeões que chegaram à Fórmula 1, como Felipe Massa, em 2010 se transformou na Auto GP, e teve como seu primeiro campeão o francês da Lotus, Romain Grosjean.

O carro tem cerca de 500 cv de potência, e a categoria é bem competitiva, podendo vencer até quem largou lá pela quarta ou quinta fila.

Não sei quanto a temporada atual, mas no ano retrasado teve corrida no Brasil, disputada no autódromo de Curitiba. O veterano Antônio Pizzonia foi convidado a assumir um cockpit, e venceu as duas corridas da rodada dupla.

Hoje ela é uma porta bem incomum, sendo aconselhável ao piloto procurar entrar em uma das três categorias seguintes.


GP3 Series:


Até há pouco tempo atrás, ela era colocada no mesmo patamar das Fórmula 3, mas na verdade já era um pouco acima disso. Os F3, salvo engano tem pouco mais de 200 cv, gerados por motores de 2.0L aspirados. Os GP3 também tinham uma configuração parecida, e com a ajuda de uma turbina, geravam 280 cv. Mas no ano passado a categoria recebeu um upgrade, passando a usar um V6 de 3.5L aspirado que gera 400 cv de potência.

Normalmente ela acompanha a GP2 Series, para a qual os pilotos deveriam ir posteriormente. Porém ela acabou sendo uma ponte direta para a Fórmula 1. Criada em 2010, tem três de seus quatro campeões na categoria final: Esteban Gutiérrez, Valtteri Bottas e Daniil Kvyat.


GP2 Series:


Criada em 2005, tem cinco de seus nove campeões na Fórmula 1: Nico Rosberg, Lewis Hamilton, Nico Hulkenberg, Pastor Maldonado e Romain Grosjean. Teve ainda mais um, Timo Glock, mas este já deixou a categoria e foi para o DTM (que apesar de ser categoria de turismo, curiosamente foi a entrada de Paul di Resta, que correu na Fórmula 1 até o ano passado). Outro ainda foi Giorgio Pantano, que fez o caminho inverso tendo vindo da Fórmula 1.

Nos últimos anos ela não gerou tantos frutos. O atual campeão, Fabio Leimer, no máximo consegue alguns testes. Antes dele, Davide Valsecchi conseguiu apenas uma vaga de reserva da Lotus, e quando a equipe precisou de um substituto, preferiu trazer Heikki Kovalainen de fora.

Antigamente, até vice campeões ou nem isso (não desvalorizando, é claro) conseguiam um lugar na Fórmula 1, inclusive os brasileiros Nelsinho Piquet, Bruno Senna e Lucas di Grassi. Teve ainda o Luiz Razia, mas este só foi piloto da Marussia em um dia de testes da pré temporada, sendo substituído por Jules Bianchi devido a falta de patrocinadores.

Em termos de potência, é a categoria mais próxima da Fórmula 1. Usam V8 4.0L aspirados de 615 cv.


World Series by Renault:


Chamada também de WSR. Em outros tempos, foi World Series by Nissan (que hoje inclusive é do mesmo grupo da Renault), ou WSN, e ao todo, teve como campeões (dos que estão ou passaram pela Fórmula 1): Marc Gené, Fernando Alonso, Ricardo Zonta, Heikki Kovalainen, Robert Kubica, Giedo van der Garde e Kevin Magnussen (isso na divisão principal, que chamam de Fórmula Renault 3.5, pois na 2.0, a ALPS, ainda tivemos Valtteri Bottas e Kamui Kobayashi).

Atualmente usam motores V8 de 3.4L que geram quase 550 cv de potência. É um carro que simula bem a tecnolgia usada na Fórmula 1. Apesar dos GP2 serem mais potentes, eles permitem mais arrojo do piloto. Já o F-3.5 nem tanto, não permitindo deslizes que não seriam permitidos num F1. Ainda traz embreagem na mão, e até DRS ("asa traseira móvel").


Programas de Desenvolvimento de Pilotos:


Seja qual for o caminho do piloto, se ele for muito bom, ele vai chamar atenção, tendo a chance de chegar à Fórmula 1. O melhor seria se ele conseguisse entrar para o programa de desenvolvimento de pilotos de alguma equipe, como Ferrari, McLaren, Red Bull ou Mercedes, que são as maiores. Mas outras equipes médias, como Force India e Lotus também tem seus programas, e Marussia e Caterham também tentam alguma coisa.

Essas equipes dão suporte técnico e financeiro aos seus "mini drivers" desde o kart, passando por fórmulas de baixa potência e essas que mencionei aqui, até chegar à Fórmula 1. A Ferrari costuma arrumar vagas para os pilotos da sua academia em outras equipes, para eles adquirirem a experiência cobrada para pilotar um carro de Maranello, e claro, ver se tem talento. Foi o que ela fez com Felipe Massa, Jules Bianchi e Sergio Pérez (que teve que deixar o programa por se juntar à maior rival no ano passado, a McLaren).

Já a McLaren dá o voto de confiança, permitindo ao piloto estrear logo numa equipe de ponta. Foram os casos de Lewis Hamilton vindo como campeão da GP2, e agora com o atual campeão da WSR, Kevin Magnussen.

O da Red Bull que eu acho mais interessante, por eles terem uma equipe menor no grid justamente destinada aos seus novatos, para avaliá-los "dentro de casa", que é a Toro Rosso, apesar dessa hora estar muito próxima da divisão principal, e em outros momentos querer uma certa independência. Por um lado é bom para eles não perderem seus talentos, por outro, são muito rigorosos, e quando um de seus pilotos não sobe para a Infiniti, quase sempre se vê obrigado à se aposentar da Fórmula 1. Antes de chegar lá, patrocinam seus pilotos em todas as categorias de base, então desde sempre eles usam o macacão rubro taurino.

A Mercedes-Benz, por ser uma empresa muito ampla, representada em várias categorias (seja por ela mesmo, ou por fornecimento de carros ou motores), possui maior contato com jovens promessas do automobilismo. Foi assim que Paul di Resta, ao ser campeão do DTM com um carro dessa marca, entrou na Fórmula 1 pela Force India, que usa os motores alemães. Sua divisão esportiva cuida da carreira dos seus pilotos, inclusive colocou um certo Michael Schumacher no mapa, que posteriormente "pagou a dívida" correndo para eles em seu retorno entre 2010 e 2012.

Por falar em Force India, esta, assim como Lotus, Marussia e Caterham, costumam fechar parcerias com equipes das categorias citadas anteriormente. Principalmente na GP2 e WRS, colocando suas cores nos monopostos.


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Um abraço!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Tony Stark, o Iron Man, correndo (e lutando) em Mônaco

 
Ontem tivemos o GP de Mônaco de Fórmula 1, e toda vez que os carros passavam pelo início do último setor, eu me lembrava dessa cena de "Iron Man 2".

Em alguma categoria desconhecida (nem sei se existe, para falar a verdade) do automobilismo, a Stark Industries possuía um carro, com seu próprio piloto que se classificou para a prova e correria nela até que... o chefão da empresa aparece, e decide tomar o lugar do piloto, até seu inimigo Dynamo aparecer e causar o caos na corrida.

É legal para ver as ruas de Mônaco por um ponto de vista diferente, e a Pepper e o Happy correndo no sentido contrário ao da prova, se desviando dos carros para levar a armadura "portátil" do Iron Man. E claro, é muito legal ver a luta das personagens Marvel.

 
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Um abraço!

domingo, 25 de maio de 2014

IndyCar Series 2014 - 500 Milhas de Indianápolis


Ah, as 500 Milhas de Indinápolis... Tem todo um clima diferente das outras corridas, não é? Digo que ela só não é a maior corrida do automobilismo mundial, porque por mim empata com as 24 Horas de Le Mans. É praticamente uma prova à parte do campeonato da IndyCar Series, na qual até outros pilotos aparecem. A vitória é considerada como praticamente um título, o piloto bebe o tradicional leite, e no troféu é gravado anualmente o rosto do novo vencedor.

O Indianapolis Motor Speedway, com seus aproximadamente 250.000 lugares nas arquibancadas, mais as outras áreas ali do centro do circuito (onde inclusive há a parte mista). Tudo lotado, como de costume. Homens, mulheres, crianças... semana passada até uma senhora radical com mais de 100 anos deu uma volta no monoposto de dois lugares guiado pela lenda Mario Andretti.


Que corrida! Sabem como é a Indy 500, tudo muda o tempo todo, é muito rápido, então não dá pra narrar tudo, detalhe por detalhe. Mas a largada foi limpa, e não tivemos nenhuma bandeira amarela até a volta 150 de 200. Então 75% da prova ocorreu de forma direta. Para compensar, depois vieram mais umas três, e em certo momento até uma bandeira vermelha para paralisar tudo. Detalhe: isso a 10 voltas do fim.


Neste momento, brigavam pela vitória Ryan Hunter-Reay, Helio Castroneves e Mario Andretti. E galera, foi por muito, muito pouco que o Helinho não levou o tetra. 2º lugar, apenas 0,0060 segundo atrás do vencedor RHR, que fez uma grande corrida. Qualquer um dos três que vencesse, mereceria. Principalmente os dois primeiros, que nas últimas 10 voltas ficaram invertendo as posições, andando lado a lado. Aquele final de arrepiar, suar e faltar ar, como é de costume nas 500 Milhas de Indianápolis. Valeu demais, RHR e Castroneves! Vocês deram um espetáculo e estão de parabéns! Normalmente nessa corrida, só a vitória importa, mas esse 2º lugar do brasileiro, eu aplaudo. Não será muito lembrado daqui a muitos anos, e o que importa é a vitória mesmo, mas foi um resultado muito honrado, pois ele fez tudo o que pôde, e só cometeu um leve deslize na última volta, sendo surpreendido pelo Ryan. Não teve desculpa de estratégia, vento, um porco voador passando ou qualquer coisa assim. Foi o que foi, e eles mandaram bem demais. Como eu já disse... Que corrida!


Destaques à parte, por mim, foram as participações de Juan Pablo Montoya e Jacques Villeneuve. O primeiro, que em seu retorno ao campeonato, chegou a liderar a corrida e terminou em 5º. Recebeu uma punição, mas tudo bem. Já o hereiro de Gilles veio só para a Indy 500 mesmo, e já surpreendeu se classificando. Terminou em 14º, na volta do líder.

Ah sim, e o Tony Kanaan, vencedor da prova no ano passado, teve um problema no carro e ficou parado nos boxes durante muito tempo, terminando a 23 voltas do líder, em 26º.

Ano que vem tem mais! Quem sabe o bi do Tony, ou o tetra do Helio? Porque capacidade, sabemos que eles tem!


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Um abraço!
Paulo Vitor

Fórmula 1 2014 - GP de Mônaco - Corrida

E não é que, na medida do possível, tivemos uma corrida bem interessante em Mônaco? Nico Rosberg venceu, liderando de ponta a ponta, e agora voltou a ser o líder do campeonato. Lewis Hamilton completou a dobradinha da Mercedes AMG, mas com um Daniel Ricciardo com a faca nos dentes na sua cola, completando o pódio em 3º pela Red Bull.

(Foto: Getty Images)
Dada a largada, Rosberg arrancou melhor, mas seu companheiro de equipe esteve durante a maior parte da corrida ali bem atrás dele. Por terem carros melhores, rapidamente já se distanciaram dos outros, começando o seu duelo à parte. Enquanto isso Ferrari e Red Bull brigavam para ver quem completaria o pódio.

Lá atrás, já ficou pelo caminho Pastor Maldonado, da Lotus, que sequer largou. Ainda na primeira volta, tivemos uma rodada de Sergio Pérez, causando o abandono do piloto da Force India, a bandeira amarela nas voltas seguintes. Na relargada... Lembram-se do problema da falta de potência no motor Renault do RB10 de Sebastian Vettel no GP da Austrália? Pois é, aconteceu de novo. Foi aos boxes, trabalharam rapidamente no carro, já trocaram os pneus de uma vez, e quando o alemão voltou à pista, o câmbio ficou travado na 1ª marcha. O que não lhe permitia ultrapassar os 130 km/h. Então naturalmente, o tetracampeão abandonou na volta 5. Pouco depois foi a vez de Daniil Kvyat ir aos boxes para não voltar mais, assim como a Toro Rosso fez posteriormente com Jean-Eric Vergne, bem mais tarde. Ainda tivemos as duas Sauber batendo (tanto Sutil quanto Gutiérrez bateram sozinhos), e a Williams de Valtteri Bottas, com problemas no motor.

Hamilton estava determinado a ultrapassar Rosberg, mas... é bem incomum, mas algum cisco entrou no olho esquerdo do piloto inglês, mesmo com a viseira fechada. Isso atrapalhou o campeão de 2008 durante o resto da prova, e fez com que ele fosse alcançado por Ricciardo, que por pouco não o ultrapassou nas últimas voltas, enquanto Rosberg se distanciava.

(Foto: Getty Images)
Com todos esses abandonos que eu falei há pouco, algo surpreendente aconteceu. Também conseguindo fazer ultrapassagens, é claro, Jules Biachi conseguiu levar a Marussia à zona de pontuação pela primeira vez, cruzando a linha de chegada em 8º! Ele foi punido com um acréscimo de 5 segundos por não ter ido aos boxes como teria que ir, mas se o fizesse, possivelmente não teria este incrível feito. Sendo assim, ele acabou perdendo sua posição para Romain Grosjean, ficando com a 9ª posição. O deus Chilton foi apenas o 14º (último), mas terminou sua 25ª corrida consecutiva e por isso é o 4º piloto com melhor regularidade da história da Fórmula 1.

Felipe Massa fez uma corrida muito boa, depois de não ter ido muito bem nos treinos e ser atingido pela Caterham de Marcus Ericsson na classificação. O brasileiro largou em 16º, escolheu ficar mais tempo na pista aproveitando um safety car, e assim chegou em 7º.

(Foto: AP)
Resultados finais do GP de Mônaco 2014 de Fórmula 1:

(Posição / Piloto / Número do piloto / País / Equipe / Motor / Tempo-Diferença)

1 - Nico Rosberg #6 (Alemanha / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = 78 voltas em 1h,49m,27s,661
2 - Lewis Hamilton #44 (Inglaterra / Mercedes AMG Petronas / Mercedes-Benz) = +9s,210
3 - Daniel Ricciardo #3 (Austrália / Infiniti Red Bull Racing / Renault) = +9s,614
4 - Fernando Alonso #14 (Espanha / Scuderia Ferrari / Ferrari) = +32s,452
5 - Nico Hulkenberg #27 (Alemanha / Sahara Force India / Mercedes-Benz) = +1 volta
6 - Jenson Button #22 (Inglaterra / McLaren / Mercedes-Benz) = +1 volta
7 - Felipe Massa #19 (Brasil / Williams Martini Racing / Mercedes) = +1 volta
8 - Romain Grosjean #8 (França / Lotus F1 Team / Renault) = +1 volta
9 - Jules Bianchi #14 (França / Marussia F1 Team / Ferrari) = +1 volta
10 - Kevin Magnussen #20 (Dinamarca / McLaren / Mercedes-Benz) = +1 volta
11 - Marcus Ericsson #9 (Suécia / Caterham F1 Team / Renault) = +1 volta
12 - Kimi Raikkonen #7 (Finlândia / Scuderia Ferrari / Ferrari) = +1 volta
13 - Kamui Kobayashi #10 (Japão / Caterham F1 Team / Renault) = +3 voltas
14 - Max Chilton #4 (Inglaterra / Marussia F1 Team / Ferrari) = +3 voltas

Mundial de Construtores: http://www.formula1.com/results/team/


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Um abraço!

sábado, 24 de maio de 2014

Final da UEFA Champions League, Atlético de Madrid e automobilismo


A relação entre isso tudo, está aí em cima. Aliás, saudades, María.

Estava eu aqui lendo sobre automobilismo, quando escutei a TV ligada ali tocando a abertura da UEFA Champions League. Não sou ligado em futebol, mas um dia este teve uma relação com o automobilismo, com a extinta Superleague Formula.

Este era um campeonato de monopostos com 750 cv de potência, que eram de times de futebol. Inclusive haviam dois brasileiros: Flamengo e Corinthians. Mas então, um desses times era o Atlético de Madrid, que hoje está disputando a final do campeonato futebolístico.

Na hora de escolher a foto, não podia deixar de homenagear essa piloto. A espanhola María de Villota correu para o time de Madrid, e foi uma das poucas mulheres a chegar à Fórmula 1 nos últimos anos, como reserva da Marussia. Infelizmente sofreu um grave acidente em testes pela equipe em 2012. Sobreviveu até o ano passado, quando lamentavelmente morreu pelas sequelas: http://autoblogpv8.blogspot.com.br/2013/10/descanse-em-paz-maria-de-villota.html

Com certeza a María contribuiu para a reabertura da Fórmula 1 para mulheres, como hoje temos Susie Wolff na Williams e Simona de Silvestro na Sauber.


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Um abraço!

GP2 Series 2014 - GP de Mônaco - Corrida 2

(Foto: GP2)
Hoje também assisti a segunda corrida da GP2 em Mônaco, e olha, nem passou perto do que chamam de tédio, mesmo com poucas ultrapassagens, pois o ritmo dos pilotos foi bem intenso. Isso é o bom das categorias de base: os pilotos arriscam mais. Agora é a hora de chamar atenção para conseguir um lugar na Fórmula 1, onde já é melhor se comportar mais.

Largando na pole position, Stéphane Richelmi foi o vencedor da prova, liderando de ponta à ponta. Porém o piloto da casa foi perseguido pelo espanhol Sergio Canamasas durante quase toda a prova, até o piloto da Dams conseguir abrir apenas 2,179s sobre o da Trident. Completando o pódio, veio Rio Haryanto, um pouco atrás com a sua Caterham.

Fora do pódio, em 4º, Johnny Cecotto Jr., apontado como o carrasco de Felipe Nasr. Mas ao que parece, o brasileiro apenas teve um furo no pneu. Se foi resultado de um possível toque com o outro piloto da Trident, nada foi resolvido sobre isso. Nasr, que ontem foi ao pódio como 3º colocado, hoje largou em 6º, e já na primeira curva era o 4º, até passar direto na curva que chega ao cassino, abandonando a prova ali. O outro brasileiro, André Negrão, terminou em 15º.

Resultados das corridas do GP de Mônaco 2014 da GP2 Series: http://www.gp2series.com/Results/?raceid=940&seasonid=171


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Um abraço!

Fórmula 1 2014 - GP de Mônaco - 3º Treino Livre e Classificação

(Foto: Mercedes AMG)
Hoje de manhã, na última sessão de treinos livres, a Red Bull demonstrou uma força que até então parecia não ter. Algo quase inimaginável se comparar com a pré temporada. Então, por muito pouco e ao final da sessão, Lewis Hamilton conseguiu superar o australiano Daniel Ricciardo.

Enquanto a Mercedes domina, mas em Mônaco com uma vantagem reduzida e a Red Bull a alcança, a Ferrari vem se firmando como a terceira equipe do grid. Kimi Raikkonen vem se adaptando cada vez melhor ao estilo de guiar o carro de Maranello, e Fernando Alonso mostrando como é capaz de tirar leite de pedra.

Do 5º ao 14º lugar, tivemos as duplas de cada equipe andando juntas, com pequenas diferenças entre os seus pilotos. O que mostra um certo equilíbrio interno.

Os resultados finais, via Corrida F1, vocês podem conferir aqui: http://www.corridadeformula1.com/gp/monaco-2014/#tl3

Um pouco mais tarde, na classificação, tivemos uma das maiores temperaturas de pista já registradas no principado. Perfeito.

(Foto: Getty Images)
Saíram no Q1: Caterham, Marussia e Sauber. Normal. Mas tivemos uma saída extra. Felipe Massa já tinha seu tempo para ir ao Q2, e estava indo aos boxes. Marcus Ericsson vinha fazendo sua volta cronometrada, quando encontrou o brasileiro no seu caminho. O piloto da Williams, claro, abriu, porém mesmo assim foi atingido pela Caterham, não tendo mais condições de competir.

(Foto: Getty Images)
Com Massa sem tempo no Q2, ficou ali com ele seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas, em 17º. E ainda os carros da Force India, com o melhor tempo do Q2 feito por Nico Hulkenberg, e quem ficou para trás também foi Jenson Button, com a McLaren.

Finalmente, o Q3, e muito bem disputado. A Ferrari surpreendeu, a Red Bull a superou, e a Mercedes ar-ra-sou com a Britney Spears (é um apelido de Nico Rosberg - risos). Com um tempo avassalador como o único a ficar abaixo de 1m,16s, dessa vez foi Nico Rosberg quem faturou a pole position, mesmo tendo cometido um erro na sua melhor volta. Porém, isso criou aquele "climão" no paddock. Na tentativa de melhorar seu tempo, o alemão cometeu um erro e passou direto em uma curva, dando a sorte de ser uma das que tem as pequenas áreas de escape de circuito de rua. Sorte? Bom, há quem diga que foi de propósito, pois assim provocou uma bandeira amarela naquele setor. E quem vinha em volta cronometrada, até então superando seu companheiro? Sim, ele mesmo: Hamilton, que teve que cancelar a tentativa para não ser punido. O incidente foi investigado, mas não deu em nada, e eu também não acredito que Rosberg tenha feito de propósito. Mas é óbvio que o inglês ficou muito irritado. E o clima azedou de vez.

Resultados da classificação, via Fórmula 1 Brasil, com os tempo de Q1, Q2 e Q3: http://ow.ly/i/5G2Bc

A largada será amanhã, às 9h da manhã (horário de Brasília)!

(Foto: AP)
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Um abraço!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Fórmula 1 2014 - GP de Mônaco - 1º e 2º Treinos Livres

(Foto: Mercedes AMG)
Apesar da liderança da Ferrari com Fernando Alonso no 2º treino livre, os carros da Mercedes AMG podem ser mais rápidos com Lewis Hamilton e Nico Rosberg, respectivamente.

Os pilotos da equipe alemã fizeram uma dobradinha na primeira sessão, que foi normal. Já na segunda, veio a chuva, com poucos carros na pista e andando devagar.

(Foto: Getty Images)
Eu diria que só nos últimos 10 minutos a pista secou, deixando o tráfego bem intenso, pois aí sim todos queriam dar suas voltas rápidas. Logo, deram poucas voltas. Kimi Raikkonen ficou de fora, por ter quebrado o câmbio.

Talvez não necessariamente e totalmente por evolução dos carros, mas a vantagem das flechas prateadas diminuiu em Mônaco. Ferrari e Red Bull vem bem fortes. Naturalmente, é uma pista onde dá pra tirar mais diferença no braço, no bom sentido.

(Foto: Getty Images)

Não acredito que teve uma falta de evolução da Williams, de forma alguma. Até porquê o FW36 está bem rápido. Porém, também está muito arisco, andando de lado, e isso faz com que Valtteri Bottas e Felipe Massa percam tempo. Mas realmente o finlandês soube lidar melhor com isso do que seu companheiro de equipe, superando o brasileiro com folgas enormes, fazendo ótimos tempos de voltas rápidas.


Resultados da sexta-feira de treinos livres via Corrida F1:

1º Treino Livre: http://www.corridadeformula1.com/gp/monaco-2014/#tl1
2º Treino Livre: http://www.corridadeformula1.com/gp/monaco-2014/#tl2


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Paulo Vitor

terça-feira, 20 de maio de 2014

Programação: Fórmula 1 2014 - GP de Mônaco + IndyCars Series 2014 - 500 Milhas de Indianápolis


Final de semana de andar de bicicleta dentro de casa, como diria Nelson Piquet nesta ocasião. Habemus Monaco Grand Prix!

Corridas que, estranhamente, não são emocionantes, mas são memoráveis. Talvez pela beleza do principado, cheio de recordações desde toda a história da Fórmula 1.


Programação (horário de Brasília):

Quinta-feira: 1º Treino Livre às 5h, 2º Treino Livre às 9h.
Sábado: 3º Treino Livre às 6h, Classificação às 9h.
Domingo: Corrida às 9h.


Sim, os treinos de Mônaco começam um dia mais cedo mesmo.


Um pouco mais tarde, no domingo, teremos outro clássico do automobilismo, da IndyCar Series. Talvez um dos maiores, empatando com as 24 Horas de Le Mans: as 500 Milhas de Indianápolis, que começará ao meio dia (12h).



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Um abraço!
Paulo Vitor

Ariel Atom 3.5R


Você conhece o Ariel Atom, certo? Ele já deu as caras aqui no AutoblogPV8. 480 kg impulsionados pelo motor 2.0L i-VTEC 2.0L do Civic Type-R, rendendo de 245 cv à 300 cv dependendo da versão, e indo dos 0 a 100 km/h em pouco menos de 3 segundos. Uma máquina de fazer curvas voando baixo. Fantástico.

Ainda é pouco? Ah, vocês são insaneáveis. Está bem, então agora a Ariel Motor Company produz o Atom 3.5R. Ele é mais pesado, com 550 kg, mas tem 350 cv de potência. O torque é de 33,6 mkgf. Faz de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, e atinge os 160 km/h em 6 segundos. 

O motor é o mesmo, só que ao invés de ser aspirado como no convencional, ele é turbinado, com pressão de 0,75 bar. O que é até pouco para um motor desse tamanho, hein? Ele aguenta mais pressão do que isso, se você for algum louco que pensa em aumentá-la.

O preço da brincadeira, já convertido para a nossa moeda, é de quase R$ 300 mil. Fora as taxas de importação que devem fazer o valor duplicar... Brasil.


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Paulo Vitor

domingo, 18 de maio de 2014

Fórmula 1 - Adeus, Jack Brabham!


Que coincidência infeliz... Há quase um mês eu vinha planejando escrever um post sobre Sir John Arthur Brabham, porque esse cara foi fantástico. Pena que esperei demais, e assim não pude fazer essa homenagem enquanto ele ainda esteve vivo. O tricampeão de Fórmula 1 faleceu hoje, aos 88 anos, em sua casa em Gold Coast, na Austrália, de forma natural e "tranquila", como informou a família.

Jack não foi "só" um piloto, vencendo os campeonatos de 1959, 1960 e 1966, mas também fundador de sua equipe, a Brabham, que posteriormente foi comprada por Bernie Ecclestone. Como chefe, o australiano faturou os títulos de 1966 e 1967. Além disso, ele ainda era um brilhante engenheiro, chegando a vencer com carros projetados por ele mesmo, e contribuindo muito para a evolução tecnológica da Fórmula 1.

Sir John deixa a esposa Lady Margaret, três filhos e um neto. O AutoblogPV8 deseja muita força aos familiares, amigos e fãs dessa lenda da qual nunca esqueceremos. Descanse em paz, grande Jack Brabham.


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Um abraço!

Minhas impressões do FIA Blancpain GT Series


Hoje pela primeira vez assisti uma etapa do FIA GT, ou melhor, Blancpain GT Series, como a categoria agora é chamada. A intenção aqui não é narrar tudo o que aconteceu, mas minha opinião sobre a categoria. Até porquê ainda é tudo novo para mim, e há coisas que eu preciso entender.

Neste final de semana, as disputas foram em Brands Hatch, na Inglaterra. País de muita tradição automobilística, como outros da Europa, e assim sendo, o público compareceu em massa. Isso já me deixou animado antes da corrida, pois seria um sinal de que o espetáculo era bom para satisfazer tantos ingleses.

Não sei se foi algo que nesse circuito foi melhor, mas o nível de competitividade é altíssimo. Os carros andam bem próximos uns dos outros, e pelo que vi nos tempos de classificação, pelo menos 10 carros correm na casa do mesmo segundo.

Uma agradável surpresa foi ver Alessandro Zanardi. Eu sabia que depois de perder as pernas, ele continuou pilotando carros de corrida. Mas não sabia que ele estava nessa categoria. Alex rodou, e mostrou que ainda sabe fazer uns cavalos de pau maneiros, só que... dessa vez ele atolou, e teve que deixar a prova mesmo. O que provocou uma bandeira amarela por um bom tempo, mesmo com o carro inteiro. Talvez porque, provavelmente para tirar esse campeão da pista, o esforço é maior.

Não é pachequismo, mas os pilotos brasileiros mandaram muito bem. Principalmente Sergio Jimenez, que ao assumir o controle da BMW até então guiada por Cacá Bueno, fez três belíssimas ultrapassagens, levando seu companheiro de equipe Matheus Stumpf, que assumiu o lugar de Valdeno Brito (foi substituir Nelsinho Piquet) junto em duas delas. Brigas duríssimas, mas leais. Com toques, mas coisa normal de corrida.

Sobre os carros, este a princípio são como os das ruas. Superesportivos da Audi, BMW, Lamborghini, Ferrari... Porém, devidamente preparados, mais leves, com maior segurança etc. O melhor disso, principalmente para pilotos que vem da Stock Car, onde tem que se domar mais os carros, é que estes GT vem com as ajudas eletrônicas dos modelos de rua, como controle de largada, de tração, freios ABS, entre outros. O que permite que eles explorem novos limites da pista.

Ah, sim, esqueci de dizer que a equipe também é brasileira: a BMW Sports Trophy Team Brasil. Conquistaram o 3º lugar duas vezes na rodada dupla de hoje, com Cacá Bueno e Sergio Jimenez. Há ainda o piloto Cesar Ramos, que pilota para uma outra equipe da Audi.



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Um abraço!

V8 Supercars 2014 - A Volvo veio para vencer!


Demorou um pouco, e a bola acertou na trave algumas vezes, mas no ano de sua "chegada" (já esteve lá há tempos, como a Mercedes na F1) à categoria, a Volvo teve sua primeira vitória na V8 Supercars! Mostrando que pode sim competir com as outras.


Scott McLaughlin! Foi na Corrida 14, uma das, salvo engano três, disputadas nesse final de semana: a Perth 400.

Os vídeos com os melhores momentos estão aí no final do post.


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Um abraço!

sábado, 17 de maio de 2014

O único defeito do BMW M235i Vision GT: não existir


Para o Gran Turismo 6, da famosa franquia de simuladores para consoles da Sony, que vem divertindo os amantes da velocidade desde o primeiro PlayStation até o PS3 (ainda não há para PS4, mas está em desenvolvimento), a sua produtora Polyphony Digital decidiu criar o projeto "Vision GT", convidando algumas montadoras para criarem o carro que para elas seria o carro de gran turismo dos sonhos.

Nesta semana conhecemos mais um, apresentado pela BMW: o M235i Vision GT, e ele é sensacional. O M235i convencional já é um carro bem divertido. 1.530 kg, motor de 6 cilindros em linha, 3.0L, turbina, 326 cv de potência a 6.000 RPM... Faz de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos. Nada mal, não? É, mas deu pra melhorar...

Em sua versão Vision GT, a BMW elevou a potência aos 549 cv, e reduziu o peso para 1.180 kg, muito bem distribuídos, diga-se de passagem. Câmbio sequencial de 6 marchas. O torque é um empurrão de 69,3 mkgf.

Baixei o meu, e fui testá-lo. Apesar da boa distribuição de peso, ele não é o carro de corrida mais estável do mundo. Mas é isso que o deixa extremamente divertido: segurar sua traseira arisca (nada que o prejudique). A aceleração é fenomenal, e dirigibilidade é incrível. Apesar do comportamento nervoso, você aponta pra dentro da curva, e ele vai.

Quem sabe um dia a BMW não fabrica um modelo único como carro conceito, hein?


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Um abraço!
Paulo Vitor

Nissan 370Z NISMO 2015


Como sabem (ou não), a NISMO (Nissan Motorsport) é a divisão da Nissan responsável pela "musculação" dos carros da marca japonesa, que originalmente já são muito fortes. Ontem conhecemos um novo membro da família dos fortões: a versão 2015 do NISMO 370Z.

Apresentado ontem nos EUA, ele tem como melhorias mecânicas... nada. O que já vinha de 2014, já estava ótimo para um bólido do seu nível. Tem dinheiro e quer mais emoção? Leve um GT-R, que inclusive também tem a sua versão preparada: http://autoblogpv8.blogspot.com.br/2013/11/nissan-nismo-gt-r.html


Qual o diferencial? Estética. Não que o modelo anterior fosse pouco radical, mas ele precisava de mais cara de mal para mostrar quais são as suas intenções na pista. Como nunca apresentei essa máquina aqui (pelo menos não que eu me lembre), vamos aos detalhes que provavelmente interessam mais.


Este 370Z é equipado com um motor V6 de 3.7L, gerando 355 cv de potência e 38,1 mkgf de torque, levando-o aos 100 km/h em apenas 5 segundos, com um câmbio automatizado de 7 marchas, com a opção de fazer as trocas manualmente pelos paddle-shifts (vulgo "borboletas" aqui no Brasil) atrás do volante. A velocidade máxima é de 250 km/h, bloqueada eletronicamente, é claro.


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Paulo Vitor

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Fórmula 1 1994 - 20 anos da primeira pole position de Michael Schumacher


Ok, foi ontem, mas tá valendo.

Há 20 anos, no GP de Mônaco, Michael Schumacher conquistava a primeira pole position da sua carreira na Fórmula 1, correndo pela Benetton no GP de Mônaco, que aliás, será a próxima etapa da categoria.

Coincidentemente, foi onde ele também conquistou a sua última, correndo pela Mercedes AMG em 2012. Mas não largou na 1ª posição, que foi herdada por Mark Webber, pois o alemão foi punido com a perda de 5 posições por ter causado um acidente com Bruno Senna no GP da Espanha.

Ao longo de 19 temporadas, o heptacampeão tornou-se o piloto que mais vezes largou na frente, conquistando 68 pole positions.

Já faz um tempo que não surgem notícias sobre ele, mas... #KeepFightingMichael!


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Paulo Vitor

IndyCar Series 2014 - 500 Milhas de Indianápolis - Simon Senna, ou Ayrton Pagenaud?


As 500 Milhas de Indianápolis 2014 estão chegando, e como esta é uma prova especial não só para a categoria, mas para todo o automobilismo mundial, muitos pilotos gostam de fazer algo diferente do normal.

Simon Pagenaud, por exemplo, vai correr com um capacete quase igual ao do tricampeão (1988, 1990 e 1991) de Fórmula 1 Ayrton Senna, mantendo seu tradicional vermelho apenas na parte de trás e nas mais baixas da pintura. Simon o tem como ídolo, e resolveu homenageá-lo no ano em que se completa 20 anos da morte do tricampeão.

O piloto não só recebeu o aval da família de Senna (sabem como é, direito de imagem...), como também irá leiloar o casco após a prova, e o lucro obtido será doado ao Instituto Ayrton Senna. Um belo projeto, diga-se de passagem: https://www.youtube.com/watch?v=gtg_IucnbYc


Sábado passado o francês venceu no Indianapolis Motor Speedway, porém no circuito misto, no qual é disputado o GP de Indianápolis. Bem parecido com aquele usado na década passada pela Fórmula 1.

A próxima edição das 500 Milhas de Indianápolis será disputada no dia 25 de maio. Ano passado a prova foi vencida pela primeira vez pelo brasileiro Tony Kanaan, depois de bater na trave muitas vezes.


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Paulo Vitor

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Fórmula 1 - Engenheiros, mecânicos, motoristas, secretárias... quanto ganham?

(Foto: Xavi Bonilla)

As cifras multimilionárias dos salários dos pilotos são famosas na Fórmula 1. Contratos de pilotos de grandes equipes como Red Bull, Mercedes e Ferrari, podem garantir aproximadamente 20 milhões de euros anualmente. Mas uma equipe é formada por muito mais do que pilotos, e engenheiros brilhantes como Adrian Newey podem ganhar mais do que muitos pilotos de equipes pequenas e intermediárias.

Ano passado o Marca conseguiu descobrir quanto ganham alguns dos outros funcionários nas equipes intermediárias. Não valores exatos, mas uma média anual. E nada mau para quem é "apenas" um "anônimo" do espetáculo (obviamente toda função é muito importante). Porém, tem que trabalhar bastante nos finais de semana de GP, tendo obrigatoriamente só 8 horas livres. Mas para se trabalhar com uma paixão como o automobilismo, deve valer a pena, e o espírito de equipe e a competição incentivam (claro, tem a pressão também).

Motoristas dos caminhões, os chefes destes, mecânicos assistentes, mecânicos principais de cada carro, e mecânicos chefes, ganham respectivamente e em euros, 40 mil, 45 mil, 45 mil, 50 mil e 60 mil. Os técnicos e engenheiros juniores também ganham 50 mil. Os cargos menos remunerados são na secretaria, ganhando cerca de 25 mil euros, enquanto os mais, digamos, administrativos, de chefia, chegam com facilidade aos 80 mil euros. Nos setores altos da engenharia, os contratos começam em 100 mil euros, e ultrapassam os milhões.

Se você por acaso estiver morando na Europa, onde praticamente todas as equipes tem sedes, e tem vontade de trabalhar na Fórmula 1, fique de olho nas oportunidades que forem anunciadas por aí.

Ah! E em 2012, divulguei quanto ganham os pilotos. Não tenho os valores exatos de hoje, e muitos pilotos saíram (e uma equipe, a HRT), outros chegaram e outros mudaram de equipes, equipes entram e saem de crises financeiras... Mas dá para se ter uma noção: http://autoblogpv8.blogspot.com.br/2012/06/formula-1-2012-quanto-ganha-um-piloto.html


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quarta-feira, 14 de maio de 2014

Fórmula 1 2014 - 2º dia de testes em Barcelona


Com o jogo dos novos pneus super macios, mais uma surpresa no topo da tabela de tempos nos testes de hoje: Pastor Maldonado, da Lotus, foi o mais rápido com seu modelo E22, dando ao venezuelano um tempo de volta mais rápido do que o da pole position de Lewis Hamilton sábado na classificação, em 1m,24s,871. Por falar em Mercedes AMG, Nico Rosberg foi o 2º mais rápido, com quase 1 segundo de diferença (mas claro que provavelmente ele não deu tudo o que podia), marcando 1m,25s,805.

Depois vieram Kimi Raikkonen da Ferrari, 1m,26s480 em 3º, e Esteban Gutiérrez, que fez sua melhor volta em 1m,26s,972, marcando o 4º tempo para a Sauber. Entre os reservas, que sempre aparecem nesses testes, assim como nas primeiras sessões de treinos livres, tivemos a gata Susie Wolff pilotando o FW36. E ela se saiu muito bem pela Williams. Inclusive li que ontem já estava praticando no simulador. A piloto marcou 1m,27s,280, 5º lugar. Esses foram os 5 melhores.

Continuando... Jules Bianchi, com a surpreendente líder de ontem, a Marussia, ficou em 6º dando a sua melhor volta em 1m,27s,718. Em 7º, o atual tetracampeão Sebastian Vettel, com 1m,27s,973 pela Red Bull. A Force India levou o reserva Daniel Juncadella, que ficou em 8º fazendo sua melhor volta em 1m,28s,278. Em seguida, outro reserva, dessa vez pela McLaren: Stoffel Vandoorne, o 9º com 1m,28s,441. Fechando, o estreante Daniil Kvyat da Toro Rosso, em 10º dando sua melhor volta em 1m,28s,910.

Ah, e teve a... a "corneta"... Só um protótipo, claro! Primeiros experimentos da FIA para amplificar o som dos motores (quanta frescura). A vítima escolhida para passar vergonha, foi a Mercedes.


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Paulo Vitor

terça-feira, 13 de maio de 2014

Fórmula 1 2014 - 1º dia de testes em Barcelona


Não, eu não escolhi a foto errada (ela não é atual, mas serve)... SIM, MAX CHILTON, com a MARUSSIA, LIDEROU o 1º dia de testes em Barcelona! Inacreditável (risos), não?

A própria equipe está brincando no Twitter com a façanha...

E claro, a F1 da Depressão também não podia deixar o acontecimento passar em branco:


Aos corneteiros: Calem-se, hereges!

Mas agora, falando sério: não subestimo o piloto, de forma alguma. Ele só não tem carro pra ganhar, aliás, nem para competir. Mas chama atenção porque fica a frente de outros pilotos de equipes nanicas, pois sempre completa todas as provas (nem que seja com uma ou duas voltas de atraso). Os tempos, vocês podem ver aí amplicando a imagem (basta clicar nela), que a página do Facebook pegou lá no Grande Prêmio.

Teve chuva na parte da manhã, dando aos pilotos a oportunidade de testarem os pneus intermediários de de pista molhada. Mais tarde, com a pista seca, mas ainda muito fria, os pneus super macios entraram em ação pela primeira vez, dando à Chilton a chance de ser o mais rápido. Para corridas, estes compostos serão usados em Mônaco.

Atualização: tô aqui pensando... Foram só testes, ok. Mas esse tempo do Chilton hoje, foi bem mais baixo que o dele na classificação, e ainda o levaria ao Q3. O que será que aconteceu?


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Paulo Vitor

Há competitividade na Fórmula 1?


Lógico que há! Se não, não haveria disputa... Mas qual o nível dela? Ontem conversando com amigos na faculdade, eles disseram que isso é um aspecto que só vem diminuindo na categoria, e sem pensar muito, concordei no mesmo instante.

(Pois é, jovem, se você está aí no ensino fundamental ou médio, e não aguenta mais a galerinha falando só de futebol, fique tranquilo e aguenta mais um pouco, que na faculdade com certeza você encontrará outros loucos como você que preferem automobilismo).

Mas será que a tendência é sempre assim, e contínua? Ou não são eventos (ou melhor, temporadas) isoladas? Isso é de hoje, ou sempre foi assim?


Se voltarmos lá em 1984, ano do tricampeonato de Niki Lauda, veremos que das 16 corridas, 12 foram vencidas pela McLaren, seja pelo austríaco, seja pelo seu companheiro de equipe Alain Prost. 


Em 1988, no primeiro título de Ayrton Senna, a equipe de Woking só não venceu o GP da Itália, pois nem o brasileiro nem o francês chegou até o final. O vencedor foi Gerhard Berger, para a alegria dos fãs da Ferrari que lotavam as arquibancadas, como sempre. A aerodinâmica era fraca, mas a McLaren tinha um foguete no lugar de um motor, que vinha da Honda.

1992 e 1993 também foram anos de domínio, dessa vez de outra equipe inglesa: a Williams. Nessas duas temporadas, tendo 16 corridas, a equipe de Grove levou 10 troféus em cada uma. No final das contas, acabamos tendo Nigel Mansell campeão, e Alain Prost tetracampeão, respectivamente. Em 1993, principalmente, pela inovação da suspensão ativa. A Williams ainda teve uma força absurda em 1996, quando Damon Hill foi campeão pelo time de Grove.


É verdade que hegemonias, ou quase isso, fazem o espetáculo perder um pouco da graça, como foi a Scuderia entre 2000 à 2004, e a Red Bull nos últimos 4 anos. Mas o domínio nem sempre é absoluto. Vou falar da equipe austríaca, pois ela se encaixa mais nisso (não, não sou tifosi, mas é que a Ferrari foi uma máquina quase imbatível mesmo). 2010 e 2012, não foram anos fáceis para Sebastian Vettel. No primeiro, ele era o que tinha menos chances de ser o campeão, ficando bem atrás de seu companheiro e salvo engano líder do campeonato Mark Webber, do favorito Fernando Alonso pela equipe de Maranello, e até da dupla da McLaren, Lewis Hamilton e Jenson Button. Mas na última corrida, o GP de Abu Dhabi, o subestimado alemão superou todos os adversários, vencendo a corrida e levando o caneco, tornando-se assim o campeão mais jovem da história, aos 23 anos. 2012 foi bem parecido, com ele ficando atrás no começo, e correndo atrás do prejuízo depois, conquistando o título na última corrida, de novo, dessa vez no GP do Brasil. Se o carro de Button, que foi o vencedor, tivesse quebrado e Alonso que foi o 2º assumisse a posição, o espanhol seria tricampeão.


Então, desde que a FIA (Federação Internacional do Automóvel) faz mudanças profundas para equilibrar o jogo, este só se torna mais desequilibrado?

Começando com a primeira mudança de motores dos últimos anos. A entrada do V8 2.4L aspirado, em 2006. Naquele ano não uma, mas duas equipes protagonizaram a temporada toda: Renault e Ferrari, com Fernando Alonso e Michael Schumacher disputando cada ponto. Uma vez, o italiano Giancarlo Fisichella venceu pela equipe francesa, e o brasileiro Felipe Massa levou duas vitórias para a Itália. Começando pelo GP da Turquia, que ele voltou a vencer nos dois anos seguintes, e no GP do Brasil, onde um piloto da casa não vencia desde Ayrton Senna em 1993. Ah! E o caso mais raro: Jenson Button vencendo pela Honda, no GP da Hungria. O "resto", Schumacher ou Alonso, com o espanhol levando o bicampeonato no final da temporada.

No ano seguinte, só duas equipes venceram mesmo: Ferrari e McLaren. Porém com um bom número de vitórias para cada um de seus pilotos, tornando a disputa quase sempre equilibrada. Felipe Massa venceu 3 corridas pela Ferrari, enquanto seu companheiro Kimi Raikkonen teve 6 vitórias. Fernando Alonso venceu 4 pela McLaren, e seu companheiro, o estreante Lewis Hamilton, também venceu outras 4 corridas. Na última corrida, o finlandês conquistou seu título apenas por 1 ponto sobre o estreante inglês, que cometeu um terrível deslize que o fez perder algumas posições. O forte duelo interno prejudicou a McLaren.

Mais interessante ainda foi o ano de 2008: 7 vencedores, de 5 equipes diferentes. Felipe Massa foi quem venceu mais, subindo ao lugar mais alto do pódio 6 vezes, incluindo novamente o GP do Brasil, o último da temporada, que desde então não foi vencido por outro brasileiro. Seriam 7, se o motor da sua F2008 não tivesse quebrado nas últimas voltas do GP da Hungria, quando a vitória caiu no colo de Heikki Kovalainen (a única dele) que corria pela McLaren. O então campeão Kimi ganhou apenas 2 vezes, enquanto seu rival do ano anterior que perdeu o título por 1 ponto, dessa vez o conquistou por 1 ponto também, tendo vencido 5 vezes (mas a Ferrari foi campeã entre as equipes). Além destes, tivemos a única vitória de Robert Kubica, no GP do Canadá, pela BMW Sauber, na mesma pista em que no ano anterior ele havia sofrido um dos piores acidentes da Fórmula 1 moderna. Com a saída temporária do polonês, o reserva Sebastian Vettel assumiu seu cockpit, posteriormente se transferindo para a Toro Rosso, na qual em 2008 ele conquistou suas primeiras pole e vitória no GP da Itália. A única vitória da divisão italiana da Red Bull, e correndo em casa. Ainda houve duas vitórias consecutivas de Fernando Alonso, que estava de volta à Renault. A primeira, beneficiado pela polêmica do GP de Cingapura, quando seu companheiro Nelsinho Piquet bateu de propósito por ordens do chefe Flavio Briatore, e depois no GP do Japão, que naquele ano foi disputado no autódromo de Fuji no lugar de Suzuka.


Estava tudo indo muito bem, até a FIA mexer nos pauzinhos de novo para a temporada de 2009. A parte aerodinâmica foi a mais afetada, mas foi de onde veio o pulo do gato naquele ano.

Bem, no final de 2008 houve aquela crise econômica, e a Honda foi prejudicada, tendo que retirar a sua equipe da Fórmula 1 de última hora, quase aposentando Jenson Button e Rubens Barrichello. O chefe, Ross Brawn, conseguiu comprar a equipe por um preço baixo e chamou seus pilotos de volta, criando o fenômeno Brawn GP, correndo com os motores Mercedes-Benz, já que a empresa nipônica deixou as competições de lado. Era para ser uma temporada equilibrada, ou não, e vocês já vão entender o motivo. Carros praticamente lisos, dos quais não se poderia tirar um proveito aerodinâmico extra, a não ser que... Pois é, a equipe autônoma estreante encontrou a brecha, com a solução genial de Ross e seu o difusor. Williams e Toyota também inovaram nisso, mas de longe a Brawn GP fez o serviço mais bem feito, e chegou com ares de domínio, até ser peitada por outra equipe que começava a sua ascensão também através da aerodinâmica: Red Bull Racing, com o brilhante Adrian Newey. Na terceira corrida da temporada, Sebastian Vettel venceu o GP da China. Apesar dessas duas equipes terem sido as maiores, Lewis Hamilton conseguiu vencer pela McLaren, e Kimi Raikkonen pela Ferrari. Uma vez cada, assim como Mark Webber, só que pela Red Bull. Rubens Barrichello venceu em Valência e em Monza. No final do ano, Button foi campeão, e Vettel vice. Naquele ano ainda tivemos uma inovação que durou até 2013: o KERS (agora substituído pelo ERS, mais eficiente), que colocava uma boa cavalaria extra à disposição do piloto para ser usada quando necessário da forma que ele quisesse (desde que tivesse carga, mas esta era recarregada a cada volta).


A Brawn GP campeã, durou só um ano, mas foi comprada pelos alemães fornecedores de motores, que chegaram como Mercedes GP, trazendo de volta o até então aposentado Michael Schumacher, e apostando numa jovem promessa que vinha da Williams, Nico Rosberg.


Não sei a razão, mas em 2010 o KERS sumiu (voltou em 2011 ou 2012). Já falei dessa temporada, que foi muito bem disputada e equilibrada. 3 equipes e 5 pilotos vencendo. 2011 sim foi um ano chato. Vettel passeava lá na frente, vencendo 11 de 19 corridas. Mas teve outra inovação: o DRS (asa traseira móvel). Também foram trocados os pneus, Bridgestone por Pirelli, mas isso é um assunto à parte para outro parágrafo. Em 2012, a Ferrari começou péssima, mas evoluiu bastante, com Alonso vencendo e Massa fazendo boas corridas no segundo semestre; Red Bull fazendo uma temporada normal, com ambos os pilotos disputando o campeonato; McLaren com dois canhões que davam vitórias à Hamilton e Button, mas que quebravam muito; E ainda vitórias de Maldonado pela Williams, Raikkonen pela Lotus, e Rosberg pela Mercedes, duas vezes. 2013, outro título antecipado de Vettel (e da Red Bull): o tetracampeonato consecutivo. Porém o domínio veio só depois das férias de agosto.

Voltando à 2012, este ano foi interessante para ver como é o desenvolvimento de um carro, com um belo exemplo da F2012 da Ferrari. Um carro que fica fora do Q3, posteriormente pode vencer corridas, principalmente se a estratégia for boa. E por falar em estratégia, vamos ao que mais as influencia: pit-stops. Com os novos pneus, muitos acusaram a Fórmula 1 de ter se tornado uma categoria na qual quem preservava melhor seus compostos, levava o caneco. Corrida de pneus, como disse Niki Lauda (alguém disse, e acho que foi ele). Não haveriam disputas nas pistas, mas só nos boxes. Em 2013 até mudaram os pneus ao longo da temporada, tirando vantagem de pouco desgaste da Lotus, e dando à Red Bull, Ferrari e Mercedes mais chances de vencer. Isso é o que eu não acho bacana: beneficiar equipes fortes por causa do "mimimi" delas, prejudicando quem fez o melhor trabalho na hora de projetar o carro. O Lotus E21 era econômico em pneus sim, mas também podia ser bem rápido, assim como seu antecessor E20, que venceu uma corrida e fez muitos pódios, seja com Kimi ou com Romain Grosjean.

Atualmente, a Mercedes AMG vem sendo imbatível. E nos testes da pré temporada, os novos V6 1.6L turbo da Mercedes-Benz já nos deram uma prévia de que seriam arrasadores. Mas como eu falei há pouco, os carros evoluem. Inclusive o motor Renault, tão ruim no começo, recebeu muitas atualizações vem melhorando rapidamente a cada mudança. A Red Bull que tinha uma carroça nos testes (e ainda assim bem veloz nas curvas), vem se aproximando cada vez mais da equipe alemã, e isso em pouco tempo. O "segredo" da Mercedes está aqui: http://autoblogpv8.blogspot.com.br/2014/04/formula-1-2014-o-que-e-que-mercedes-tem.html


É verdade que a FIA mexe demais no regulamento para buscar o equilíbrio, e podia liberar mais as equipes. Isso talvez poderia até provocar um desequilíbrio maior por parte de uma equipe, mas suas adversárias poderiam correr atrás do prejuízo. Isso era a Fórmula 1, e ainda deveria ser: disputa de inovações da mais alta tecnologia automobilística.

Corridas chatas como o GP da Espanha acabam influenciando muito a nossa opinião nos dias seguintes. Mas vamos nos lembrar melhor das outras corridas. Tudo bem que o GP do Bahrein foi dominado pela Mercedes, mais foi uma corrida linda, cheia de disputas. Principalmente duelos internos, incluindo dos líderes autores da dobradinha alemã. Não tem disputa? Talvez menos nos últimos dois anos, mas em 2011, por exemplo, com a entrada do DRS, os recordes de ultrapassagens por prova foram amplamente superados, e em 2012 foi a mesma coisa.

Por último, há sim uma distribuição de forças mais inalterável na Fórmula 1. Pode até mudar ao longo da temporada, mas raramente acontece, e é com uma ou outra equipe, não alterando tanto o quadro geral. Mas isso é meio óbvio. Apesar do regulamento estabelecer muitos padrões, as equipes continuam fabricando seus próprios chassis, diferente dos demais. Ao contrário da Indy, GP2, GP3, entre outras, por exemplo, que correm com os mesmos chassis e até os reaproveitam por uns bons anos (e salvo engano, são todos fabricados pela Dallara). Nessas outras categorias, há mais chances de vitórias totalmente inesperadas, até de equipes pequenas. Mas apesar da configuração inicial ser a mesma, cada um desenvolve seus carros de um jeito diferente.

A Mercedes está na frente? Sim, mas tem mérito. Isso pode mudar ao longo da temporada? Acreditem, pode mudar, assim como pode não mudar (ou pelo menos não tanto). Ano que vem isso pode se repetir? Pode, como foi com a Red Bull nos últimos anos. Mas o equilíbrio de forças será diferente. Ou outra equipe pode dominar. Ou podemos ter campeonatos mais disputados, como 2012, 2010, 2008, 2007...

De qualquer forma, corridas são legais de se ver! E que vençam os melhores (pilotos e/ou carros)!


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