quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O estado de Schumacher


Eu ia deixar isso de lado, já que a família de Schumacher sempre desmente a maioria das notícias, como eu disse anteontem, quando completou-se 1 ano desde o acidente. Mas começou a aparecer em cada vez mais sites e pelos detalhes, parece ter alguma credibilidade. É estranho dizer isso, mas é algo que me anima. Comovente, sim. Mas bem melhor do que outros boatos de que ele estaria bem na pior.

As informações teriam sido muito bem verificadas com pessoas próximas conscientes do estado do alemão e confiáveis, sendo o mais objetivos que puderam ser.

Segundo a revista italiana Autosprint, assim como também o jornal Corriere della Sera, Michael Schumacher apesar de ser "prisioneiro de um corpo imóvel", reage aos estímulos externos. Principalmente com os olhos. Inclusive chora ao ouvir as vozes dos filhos e da esposa Corinna. Ou seja, apesar de imóvel, ele tem consciência e se emociona.

A recuperação é lenta, mas ele sempre faz fisioterapia para evitar a atrofia muscular. Não está preso numa cama e até é colocado numa cadeira com vista para os alpes suíços, mas mesmo com os olhos abertos, parece olhar para o vazio.

Considerando as circunstâncias iniciais e as primeiras expectativas, ele progrediu demais. Então que continue assim. Jean Todt, atual presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), que tem visitado o heptacampeão, disse há não muito tempo que acredita que em questão de poucos anos, Michael estará levando uma vida relativamente normal.

Forza Schumi! Esperamos vê-lo bem melhor em 2015!


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Um abraço!
Paulo Vitor

Muito obrigado pelo ótimo 2014, e um feliz 2015 ainda melhor!

Foi um ano muito bom para mim, e espero que para vocês também. Falo tanto em relação ao blog, como sobre a vida em geral.

Tivemos notícias tristes, é verdade. Mas me mantenho esperançoso (falo de Schumi e Jules, como exemplos), e tivemos notícias boas também.

Em 2014 o AutoblogPV8 cresceu tanto quanto nos últimos dois anos juntos, somados. Senão mais. Isso é o que me motiva a continuar escrevendo aqui, o que faço apenas por lazer, pois não ganho nenhum dinheiro com isso, mas gosto muito. E devo isso à vocês, meus caros leitores e minhas caras leitoras.

Os últimos meses foram bem intensos, postando muito. Apenas dei uma diminuída por uns problemas que me desanimaram em outubro, mas que logo foram resolvidos. Não sei se continuarei postando com essa mesma frequência em janeiro (até porquê viajarei daqui a menos de duas semanas), mas é claro que quando surgir algo realmente importante, postarei aqui o mais rápido que eu puder. Mesmo quando eu estiver em Ubatuba - SP, darei um jeito, nem que seja via Android (e nesse caso, me perdoem se a qualidade do post diminuir muito).

Como de costume, tenho ideias de coisas novas que posso tentar trazer como conteúdo para o AutoblogPV8, e espero que deem certo.

Muito obrigado por tudo, de 2010 até 2014 e ainda vamos acelerar muito em 2015 e nos anos seguintes! Just drive!


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Um abraço!

Fórmula 1 2014 - Comunicado da família de Jules Bianchi


As últimas notícias que dei sobre Jules Bianchi, estão neste link. Ontem, a família do piloto voltou a se manifestar.

Os pais de Jules agradeceram muito todo carinho, respeito, atenção e preces dos fãs (aliás, mesmo quem nunca foi fã dele, ficou preocupado) de todo o mundo, assim como da imprensa.

Internado em Nice, o quadro do piloto é quase o mesmo. Ele continua inconsciente, mas estável, respirando por conta própria. E como nunca deixou de lutar pela vida, está preparado para o processo de terapia e reabilitação, como estava planejado.

Agradeceram mais e mais, e disseram que sempre que puderem dar notícias, o farão.


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Paulo Vitor

Fórmula 1 2015 - Raffaele Marciello reserva da Sauber


É bom que Marcus Ericsson e Felipe Nasr abram o olho. Campeão de 2013 da Fórmula 3 europeia, e que foi destaque em seu primeiro ano de GP2 Series em 2014 (inclusive com pole position, vitória, pódios e volta mais rápida), Raffaele Marciello é o novo piloto reserva da Sauber.

O italiano é promissor, e ainda é membro da Ferrari Driver Academy. A propósito, lembrem-se que a escuderia suíça corre com os motores de Maranello, o que deixa o vínculo ainda mais forte.

Enquanto pratica no simulador de Fórmula 1 e consequentemente ajuda no desenvolvimento do próximo carro da Sauber, e de repente até participe de algumas sessões de treinos livres da categoria máxima, Lello disputará sua segunda temporada na GP2, principal categoria de acesso à Fórmula 1.

Não me surpreenderia que, com o talento e todo apoio que tem, conseguisse ser titular em 2016. Um diamante bruto, é verdade. Mas ele ainda será muito lapidado.


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Paulo Vitor

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Ayrton Senna... piloto de rally?!


Não foi apenas na Indy ou naquela corrida organizada pela Mercedes-Benz em Nürburgring no começo de 1984 (da qual posso falar outro dia) que Ayrton Senna se aventurou fora da Fórmula 1, mas andando na terra com carros de rally também.

Em novembro de 1986, já com sua terceira temporada na Fórmula 1 encerrada, Senna foi convidado para conhecer o mundo do rally nos carros da escola de Phil Collins. Não, não estou falando do cantor (mas recomendo muito que ouçam as músicas deste). Era uma matéria no País de Gales para uma revista britânica.

Eram cinco carros, como podem ver na imagem do começo do post: Volkswagen Golf GTi, Ford Escort V6 e Sierra Cosworth, Vauxhall Nova e Austin Metro.

O brasileiro, que talvez ainda nem imaginava que seria tricampeão mundial, como qualquer piloto obviamente curtiu a experiência. "Fora corridas e testes da Fórmula 1, este foi o dia mais legal que eu tive no Reino Unido", como o próprio declarou. Chegou cheio de dúvidas, mas queria aprender tudo sozinho. Após um longo dia no qual "nem senti(u) as horas passarem", cometendo alguns erros até ganhar confiança e se sentir confortável, teceu elogios aos carros, à categoria e aos pilotos desta.


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Garagem do Bellote: Ford Mustang, Dodge Challenger e Chevrolet Camaro

 
Vídeo bem legal do Renato Bellote publicado no início desse mês, testando os três principais muscle cars da atualidade (ou dois, se você é mais purista, o que eu compreendo, e já vai entender o motivo disso). E que você pode muito bem chamar de esportivos de verdade, pois aquela má fama de que "estadunidense não faz curva", meu caro/minha cara leitor(a), ficou lá atrás, se é que um dia já foi totalmente justa.

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Paulo Vitor


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

1 ano do acidente de Schumacher


Outros sites de automobilismo já estão falando disso, então a maioria de vocês já deve ter lido a respeito. Mas senti que eu deveria deixar isso como um registro aqui também, em respeito ao próprio Schumi.

Hoje se completa 1 ano do acidente sofrido por Michael Schumacher em Méribel, nos alpes franceses, quando ele foi esquiar fora do traçado permitido para ajudar uma garota e acabou caindo e batendo a cabeça, tendo que passar por cirurgias de emergência e entrando em um longo estado de coma.

As informações oficiais sobre o estado de saúde do alemão foram bem escassas nesse tempo, pois muitas das declarações que até pessoas que o visitavam diziam, logo eram desmentidas pela família. Entendo e respeito a posição deles, mas acho que pelo menos hoje ou nos próximos dias, poderiam dar alguma informação real, até para que parem de surgir matérias comprovadamente falsas em diversos jornais como tem acontecido.

O que sabemos do heptacampeão, é que ele saiu do coma há alguns meses e, aos poucos e naturalmente com dificuldades, vem se recuperando. Mas vejo um certo ar de otimismo na maioria das pessoas próximas, o que me dá esperanças.

Foi homenageado recentemente em uma grande premiação da Alemanha como o esportista do milênio. Mas se por um lado ele ainda é lembrado e reverenciado, por outro, o cruel mundo dos negócios, ele é ignorado. A família que já gasta muito com a sua recuperação, perdeu mais de 10 milhões de libras dos investidores, mas alguns desses patrocínios se mantém fiéis e expondo suas marcas no site de Schumacher.

Bom, como disse, eu espero por notícias, e que estas sejam boas. Forza, Michael!


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domingo, 28 de dezembro de 2014

Fórmula 1 2014 - Considerações sobre o primeiro ano dos motores V6 1.6 Turbo

(Foto: Getty Images)
Como todos devem saber, 2014 foi o início de uma nova Era Turbo na Fórmula 1. Saíram de cena os motores V8 de 2.4L aspirados, fabricados por Mercedes-Benz, Ferrari, Renault e Cosworth, e entraram os V6 de 1.6L turbinados, de todos esses fabricantes com exceção da Cosworth, que deixou a categoria. Ano que vem chega ainda o Honda, que neste ano mesmo já foi testado na McLaren.

Antes do início da temporada, a expectativa era de que os novos propulsores gerassem cerca de 600 cv de potência, contra uma média de 750 cv da geração anterior. Lembrando que ainda há o ERS, que é a parte elétrica responsável por dar ainda mais potência aos carros. Mais do que o seu antecessor KERS e durante um maior período de tempo, diga-se de passagem.

A equipe Mercedes desde o início do ano já saiu na frente com uma sacada brilhante na forma como colocaram o motor, mais especificamente todo o equipamento do turbo, dispostos dentro do carro. O que deveria gerar pelo menos 50 cv a mais que as outras equipes que usavam o mesmo motor.

(Foto: Getty Images)
No meio da temporada, a Marussia também descobriu um jeito de ganhar mais uns 20 ou 30 cavalinhos do motor Ferrari.

No início pode até ser que eles tenham gerado menos potência do que a geração passada, pois os tempos de volta no início da temporada eram inferiores aos do ano passado. Mas obviamente isso mudou ao longo do ano, e eu garanto que mudou bastante.

Salvo engano foram nas últimas três etapas que os F1 de 2014 bateram os de 2013. Aliás, especificamente no GP do Brasil, o feito foi ainda mais impressionante. O recorde da pista, que até então era de Rubens Barrichello, também foi superado. Melhor volta que até então era dos carros mais rápidos da Fórmula 1, com os incríveis motores V10 3.0L aspirados que superavam os 800 cv, e não era um carro qualquer: era a Ferrari F2004, considerada por muitos como o F1 mais rápido já construído.

Recentemente rolaram boatos de que os novos motores Honda atingiram pelo menos 800 cv, e os Mercedes-Benz já estariam beliscando os 850 cv de potência. Mas não dá para sair acreditando em tudo o que falam sobre evoluções dos motores, por um motivo muito simples: o regulamento congela o desenvolvimento deles. Dá para ganhar alguma coisa de potência? Sim, como fez a Marussia. Mas o que ela fez não foi abrir a unidade de força e mexer nesta, mas sim mudar o material do sistema de escapamento. Então no que diz respeito a ganhar HPs, o que as equipes podem fazer é bem limitado.

Pelo menos por enquanto, os motores continuarão "congelados", o que se por um lado me desanima, vendo que diminui a competição e prolonga uma hegemonia dos motores alemães, mas por outro lado eu vejo que aumenta muito os custos da categoria, o que seria horrível para as equipes pequenas e médias, que também não vão muito bem financeiramente.

(Foto: Getty Images)
Sabemos ainda que não só com motor corre um F1. Na geração passada, os V8 da Renault tinham uns 15 cv a menos que os Mercedes-Benz, mas foram tetracampeões consecutivos com a Red Bull. E é exatamente na equipe austríaca que são dadas as aulas de soluções aerodinâmicas. Na pré temporada, os motores franceses estavam horríveis, mas o RB10 em si, mostrou ser um bom chassi. Segundo Jenson Button, ele se assustou com a velocidade na qual eles faziam as curvas. Dadas algumas soluções da Renault, o motor progrediu e claro, junto com a aerodinâmica de Adrian Newey, em Monza, no GP da Itália, Daniel Ricciardo foi o mais veloz, atingindo cerca de 361 km/h. Ah, nessa mesma pista, os V10 faziam 370 km/h. Lembrando que o australiano ainda havia vencido o GP da Bélgica, que pelas características da pista de Spa-Francorchamps e o que todos consideravam do motor Renault, foi o resultado mais inesperado da temporada.

Espero que para 2015, não as equipes, ok, mas que pelo menos as fabricantes dos motores, possam entregar unidades mais evoluídas, para termos uma Fórmula 1 cada vez mais rápida. Inclusive, agora que estes já foram desenvolvidos e o primeiro ano deles já passou, seus preços milionários, e estamos falando de dezenas de milhões, devem até cair.


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Paulo Vitor

sábado, 27 de dezembro de 2014

Juízo na festa de final de ano, hein, galera?


Quer beber? Beba. Mas se for o caso, volte para casa com um amigo sóbrio ou de táxi, pois até andar à pé em más condições não é uma boa ideia. Porque nós ainda temos muito o que acelerar nos próximos anos, certo? Mas sóbrios. Então, este é o meu recado: juízo!


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Paulo Vitor

Gran Turismo 6 - Vision GT: Mazda LM55


Alguns carros foram lançados no projeto Vision GT nos últimos meses, mas este que saiu na atualização de Natal da Polyphony, eu achei sensacional e resolvi trazer pra cá.

O Mazda LM55 é "um protótipo de Le Mans para 2020" (segundo um dos desenvolvedores, mas que não falou isso e forma oficial), em homenagem ao seu antecessor, o 787B, que em 1991 atingiu um grande feito: é único carro japonês que venceu as lendárias 24 Horas de Le Mans, com um dos famosos motores Wankel da marca.


Ele é surpreendentemente rápido, tem uma estabilidade (que é o que eu mais gosto num carro rápido) incrível e é muito divertido de guiar. Dá umas saídas de lado nas curvas, mas isso é algo que pode ser perfeitamente controlado para não sair da zebra e consequentemente não perder a volta.

No final das contas, superei a meta imposta pelo Gran Turismo 6, mas eu sei que ainda dava para abaixar bastante o meu tempo.


Quem sabe um dia não vemos a Mazda no World Endurance Championship (WEC), hein? LM55: do PlayStation 3 para as pistas. Seria sensacional.


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Paulo Vitor


Atualizando:


Eu falei que dava para melhorar... ;-)

Olha aí, Mazda! Se quiserem voltar mesmo, podem marcar meu teste.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Novo Cadillac CTS-V 2016

 
Sim, o modelo é 2016, pois a General Motors só apresentaria ele no Salão de Detroit de 2015, mas, resolveu dar um gostinho aos fãs.
 
Pensaram que a Cadillac ficaria de braços cruzados vendo essa nova geração de muscle cars fazerem sucesso? Não, senhoras e senhores. O novo CTS-V não tem aquele design retrô, e parece prezar muito mais pelo conforto e elegância. Tanto que os alvos são os alemães, BMW e Mercedes-Benz.
 
 
Mas não se enganem pela aparência, meus caros... há uma usina de força monstruosa sob o capô. 
 
Equipado com um V8 de 6.2L com supercharger, essa máquina é capaz de gerar 640 cv de potência e absurdos 86,9 kgfm de torque. Não encontrei dados sobre o câmbio, mas este em parceria com o motor, é capaz de levar o bólido de 0 aos 100 km/h em menos de 4 segundos, cerca de 3,7 para ser mais exato, e atinge a velocidade máxima de 322 km/h.


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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Feliz Natal!


Passando aqui hoje só para desejar um santo, feliz e abençoado Natal à todos vocês, meus caros leitores! Seja lá qual for a sua crença, ou a falta de uma, que haja sempre paz, amor, harmonia e alegria na sua vida, com seus amigos e sua família!


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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Old Stock Race: os Opalões estão de volta!


Lembram-se da primeira geração da Stock Car Brasil? Eu não (risos). Eu sou de 1993, e a categoria nasceu em 1979. Ela foi evoluindo se profissionalizando até chegar ao que é hoje, mas voltará aos velhos tempos no ano que vem. Calma! Não é a galera do grid atual que vai pilotar Opala. Trata-se uma "nova" categoria: a Old Stock Race.

Com o Chevrolet Opala reformulado por dentro para maior segurança do piloto, logicamente, e com novos conceitos de mecânica, mas com os 280 cv de potência dos 6 cilindros daquela época, além de pneus radiais, os clássicos voltarão às pistas em 2015 como uma corrida preliminar da Stock Car.

Serão 20 carros (ou pelo menos é este o número de carros que estão sendo feitos, ou melhor, preparados) que correrão em um campeonato de 5 ou 6 rodadas duplas.

Possivelmente teremos nomes que fizeram história no automobilismo nacional, como Paulão Gomes, o primeiro campeão (e tetracampeão) da categoria.

Isso vai ser sensacional!


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Fórmula 1 - Antiga sede da Marussia agora é da Haas


Planejando entrar na Fórmula 1, a Haas Racing, equipe dos Estados Unidos, adquiriu ontem a sua sede na Europa.

Como viram no título, trata-se das instalações da recém extinta Marussia, que teve suas peças e carros leiloados recentemente, além do próprio "QG" britânico, adquirido por Gene Haas.

Ah sim, as instalações ficam na Inglaterra, na cidade de Banbury.

Procurando contornar os altos custos da categoria, o dono da equipe teria ainda adquirido projetos da equipe anglo-russa, que já tinha até a base de um chassi pronto para a próxima temporada.

A Haas Racing deverá entrar na categoria em 2016, e irá correr com os motores Ferrari.


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Paulo Vitor

GP do Mercosul: uma corrida de Fórmula 1 nas ruas de Florianópolis?


"Ei coisinha, vá devagar, viu? Devagar!" (Se não pegou a referência).

O próprio prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, ao falar sobre este assunto, pediu cautela. Pois não quer que pareça que, caso dê errado, que era algo que era para ser e não foi. Não há nada certo, ainda.

Segundo o governante, membros da própria FIA se interessaram em realizar um GP de Fórmula 1 nas ruas da capital de Santa Catarina, sendo esta uma possível etapa do Mercosul. As negociações vem sendo boas, e ocorrem desde o início do ano. Eles estiveram na cidade e até fizeram um esboço de um circuito urbano.

Mês que vem, o próprio Bernie Ecclestone irá à Santa Catarina.

Isto seria para 2016 e o prefeito ainda disse que, para este ano, há planos de quatro novos GPs.

Lembrando que, já deve ter um ano, também houveram conversas entre o comandante da categoria e o pessoal de Curitiba, onde há um autódromo internacional.


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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Fórmula 1 - E se você fosse ao caixa eletrônico e desse de cara com... Jenson Button?

 
Em uma brincadeira muito divertida do banco Santander, patrocinador da McLaren, quem melhor do que o nice guy/gentleman driver Jenson Button para fazer uma surpresa aos clientes do banco em uma agência inglesa, se escondendo dentro de um caixa eletrônico? Ao invés de aparecer "aperte o 'button' (botão)" na tela, aparecia "aperte o Jenson Button", então a tela se abaixava, e a pessoa dava de cara com o piloto que lhe entregava o dinheiro. É muito engraçado ver as reações da galera.


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Brawn GP, Toyota e o dinheiro na Fórmula 1

A maior preocupação das equipes no campeonato da Fórmula 1 é, claro, a posição em que vão terminar, pois quanto melhor for, mais dinheiro (e podemos estar falando de centenas de milhões de dólares) eles ganham. Ou seja, mais condições de desenvolver melhor o carro do ano seguinte, e de contratar pilotos e engenheiros melhores.

Mas nem sempre quem mais investe, será necessariamente o melhor, e quem tem menos recursos, o pior. Há dois ótimos exemplos disso.


Nascida em 2009 dos restos da extinta equipe Honda, comprada por um preço muito baixo pelo chefe de equipe Ross Brawn, renascendo das cinzas como uma fênix, a Brawn GP foi a equipe de sucesso mais meteórico da Fórmula 1. Correu apenas uma temporada, e nesta mesma, foi campeã. Já usando os motores Mercedes-Benz, foi comprada pela montadora alemã no final do ano, tornando-se hoje a atual campeã Mercedes AMG.

Era uma equipe de gastos pequenos. Os pilotos, Jenson Button e Rubens Barrichello, como estavam praticamente fora da categoria, aceitaram, correr por contratos de "apenas" 1 milhão de dólares. Mal tinham patrocinadores. Não era aquela equipe com uma super estrutura, até porque de onde veio, como eu já disse, da Honda, esta estava abalada por causa da crise econômica de 2008. O pulo do gato veio numa sacada brilhante de Ross: o difusor. Projetado de uma forma que não era prevista no regulamento, esta também não era proibida. E como diz aquele ditado: o que não é proibido, é permitido. Assim o carro voava nas curvas, e somando ao melhor motor da categoria, não teve pra ninguém. Apenas a Red Bull se aproximou no final do ano, e como sabemos, os quatro anos seguintes seriam de domínio dela.

Do outro lado da moeda, aliás, com muito mais moedas, existiu a equipe de corrida da Toyota, de 2002 até 2009. Foi uma das montadoras que mais investiu pesado na Fórmula 1, senão a mais. Galera, foi muito, muito, muito dinheiro mesmo. Tudo de primeira. Estrutura de fazer inveja em várias outras equipes, tanto é que mesmo depois de sair da categoria, alugou suas instalações para estas, tendo inclusive um dos melhores túneis de vento. Salvo engano até a Ferrari já usou, quanto seu túnel estava mal calibrado.

E quanto aos resultados? Em todos esses anos, sequer conseguiram vencer uma corrida. Apenas alguns pódios. Pouco mais de 10, se não me engano.


São casos bem curiosos, não?


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segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Saudades dos - bons - roncos de um Fórmula 1? Ferrari V8, V10 e V12

Não sou de reclamar muito do ronco dos novos V6 1.6L turbo, e até deles eu já estou com saudades. Mas cá entre nós, se for para procurar ouvir uma melodia dessas durante as férias, vamos atrás das melhores. Na pista em Monza, as Ferrari F2008, com motor V8 2.4, F2002 com o V10 3.0 e a 412 T2 com o 3.0 V12.

 
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Era uma vez a - outra - Spyker


Notícia da semana passada, mas tá valendo, né?

Salvo engano foi jogando Test Drive Unlimited, no PlayStation 2, que eu conheci a marca Spyker Cars, fabricante de carros esportivos artesanais da Holanda.

Por que "outra" no título? Porque já existiu outra montadora holandesa Spyker, que foi à falência em 1929. Essa mais nova, foi fundada em 1999. E o que aconteceu com ela esse mês? Faliu também.

No automobilismo, esteve no endurance, mas nunca consegiu resultados muito expressivos. Assim como na Fórmula 1, marcando poucos pontos. Em 2006 tinha parte da Midland e em 2007 a equipe virou Spyker, e salvo engano usava motores Ferrari, mas logo no ano seguinte foi vendida e assim nasceu a Force India.

Mas como o lema desta literalmente laranja mecânica é "para os persistentes, nenhum caminho é impossível", eles não desistirão de trazer a marca de volta às ruas e às pistas.


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Paulo Vitor

domingo, 21 de dezembro de 2014

Formula Vee Brasil, agora com motor Volkswagen 1.6 moderno

(Foto: Formula Vee Brasil)
Você conhece a Formula Vee Brasil? É uma das categorias mais clássicas do automobilismo nacional, tendo entre seus campeões, o próprio Emerson Fittipaldi. Ela teve um hiato de quase três décadas, mas voltou há poucos anos.

Até então sempre usando o motor do Volkswagen Fusca, nos anos 60 corriam com o motor de 1.200 cilindradas. Na volta, adotaram o motor maior de 1.600 cilindradas.

Hoje no Autódromo Internacional José Carlos Pace, em Interlagos, São Paulo, a categoria deu um salto impressionante. Experimentaram o motor 1.6 moderno da Volkswagen, o EA111, usado por exemplo no Gol e no Fox.

Ficou sensacional! Muito mais rápido, com mais potência e aparentemente com mais torque, mais resistente, e diminui ainda mais os custos da categoria. Mereciam o apoio da montadora para crescer mais, hein?

Mais fotos, e o mais legal, um vídeo da volta onboard, vocês podem conferir na página da categoria no Facebook (curtam lá): https://www.facebook.com/FormulaVeeBrasil


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Paulo Vitor

A dupla mais jovem e a mais velha da Fórmula 1

Estava pensando aqui nas duplas formadas de pilotos titulares em cada equipe para a temporada 2015 da Fórmula 1, e obviamente notei que teremos a dupla mais precoce da história da categoria, e uma das mais velhas, olhando as médias das idades.


Na Scuderia Toro Rosso, com o programa de desenvolvimento de pilotos da Red Bull, sempre querendo revelar estrelas cada vez mais precoces, temos uma dupla totalmente renovada.

Com apenas 17 anos, mas já com experiência em F1 desde os 16, Max Verstappen será o piloto mais jovem da história da Fórmula 1, tendo antes disso, além do kart, apenas passagem por Fórmula 3. Como companheiro de equipe, o filho de Jos Verstappen terá outro filho de piloto, Carlos Sainz Jr. de 20 anos, campeão mais jovem da World Series by Renault (ou Fórmula Renault 3.5) que claro, é filho do piloto de rally Carlos Sainz.


Se temos uma dupla de novatos, também temos uma de veteranos. Fernando Alonso e Kimi Raikkonen era uma dupla mais velha na Ferrari, com 33 anos do espanhol e 35 anos do finlandês. Mas com Alonso se juntando a Jenson Button na McLaren, essa média não cai muito, já que o inglês tem 34 anos. Curiosamente, os dois já foram companheiros de equipe no início de suas carreiras, na Benetton. Porém o espanhol era piloto reserva.


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Renault entrará na Copa Petrobras de Marcas em 2015


Em 2015 a Renault também fará parte do grid da Copa Petrobras de Marcas, ou Brasileiro de Marcas, como a quinta montadora da categoria, se juntando a Honda, Toyota, Ford e Chevrolet. Espera... não deveria ser a sexta? Pois então, e a Mitsubishi? Esta irá deixar o campeonato.

A princípio, duas equipes usarão o Fluence, totalizando quatro carros franceses na disputa. A marca não se envolvia com o automobilismo nacional desde 2006, quando organizava a Copa Clio e a Fórmula Renault.

A temporada 2015 da Copa Petrobras de Marcas começa no dia 22 de março em Goiânia, junto com a Stock Car. Para saber mais da categoria, veja o vídeo no final do post.


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sábado, 20 de dezembro de 2014

Acelerados: Chevrolet Camaro RS 1967 vs Camaro SS 2014

(Imagem aleatória só para ilustrar mesmo... O antigo e o novo)
Que tal ver um carro antigo e sua versão atual na pista? Foi o que o Acelerados fez com um dos maiores ícones dos muscle cars americanos, o Chevrolet Camaro.

Semana passada, levaram o clássico Camaro RS de 1967 (aquele com o qual você pode começar o "Need for Speed: Carbon", se jogou este) para a pista, o autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu.


Na semana seguinte, ou melhor, essa semana, foi a vez de acelerar seu descendente moderno, o Camaro SS.


Mandaram bem em ambas as matérias, nos comentários, em tudo. Dá uma força lá, que os caras merecem crescer bastante no YouTube. Não é por fazer propaganda, até porquê eles nem me conhecem. Mas é algo que eu penso ser de qualidade, e por isso estou promovendo aqui. Sei que vão gostar. Entrem no canal para ver os onboards dessas voltas, e muitos outros carros fodas na pista, entre outras matérias especiais.


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Um abraço!

Algumas considerações e justificativas sobre o que eu disse

Pois não há problema ou vergonha em dar o braço a torcer de vez em quando. Pelo contrário, demonstra maturidade, mas sei que tenho que amadurecer em muitas coisas.

Depois desta última sexta-feira, achei necessário escrever isto, por causa desse texto: http://autoblogpv8.blogspot.com.br/2014/12/brasileiro-nao-gosta-de-esporte.html

É chato esse negócio de ficar querendo criar regra pra tudo, e muitas vezes nos pegamos fazendo isso em algum momento, para depois criticarmos o mesmo. Qual seria a forma certa de agir, então? Porque há uma linha muito tênue entre ser chamado de "pacheco" e de "vira-latas". Sempre vai ter alguém pra te rotular, e se você tenta mudar isso, alguém do outro lado vai fazer o mesmo, rotulando-o com aquilo que antes você não queria ser. Inclusive já fui chamado das duas coisas, mesmo sendo totalmente opostas. E nós mesmos também rotulamos às vezes, sem querer. Acaba sendo normal. Fazer o quê, né?

Vou falar o que serve pra mim, entenderam? Cada um sabe de si.

Eu nunca entendi nada de surfe, e provavelmente nunca vou entender. Não acompanho o esporte. Tenho a impressão de que é maneiro, mas sei lá... não rola aquela "química" como com o automobilismo, entendem?

Mesmo assim, tenho todo direito de parabenizar Gabriel Medina pelo grande feito dele representando o esporte nacional. É um feito dele, uma conquista dele. Ele é "o Brasil"? Olha... por mim, não. Mas isso vai de cada um, ok? Ele é um representante lá, com ou sem apoio do povo ou do governo. Mas ele não é todo mundo, obviamente. Cada um é cada um, e o país é o país. Essa é a forma como eu penso. É o certo que serve pra mim, que de repente não é o que é certo para outra pessoa e o meu certo não é mais do que o dela, e vice-versa.

Se o Medina quiser dedicar a conquista aos fãs, que o faça, perfeitamente válido e até louvável. Sempre vai ter um pra chamar isso de demagogia. Pode ser, pode não ser. Mas e daí? E quem sou eu para dizer que ele não pode fazer isso? Particularmente, não acho que seja. Acho que é o sonho de qualquer atleta poder fazer isso, sem qualquer maldade. Acabaria acontecendo de forma natural, por assim dizer. Eu mesmo, se fosse piloto (que sonho, hein PV?), ao ganhar um campeonato, levaria a bandeira do Brasil para uma voltinha na pista. Precisa disso? Não, pois como também não posso dizer que foi errado Nelson Piquet dizer "Dedico esse título à mim mesmo. Fui eu que conquistei.", até porque é dessa sinceridade do Nelsão que eu morro de rir. Ele falou alguma mentira? Gostem ou não disso, não, não falou nenhuma mentira.

Então cada um faz o que quer, o que se sente bem. Certo e errado são conceitos bem subjetivos, assim como cada um tem suas próprias verdades. O que é certo para um, é errado para o outro, e não necessariamente um deles tem razão e o outro não.

O título do Medina é muito bom para o esporte em si. Desperta o interesse do povo. Beleza. Só por que tinha um brasileiro ganhando, né? Já lá no topo, né? Claro que foi. Mas de alguma forma, esse interesse teria que ser despertado. Não estou me contradizendo no que disse antes. Quando Medina não surfar mais, e não tiver nenhum outro brasileiro candidato ao título, muitos, não todos, vão abandonar o esporte. Até aí, na minha opinião, tudo bem. Por mim o problema começa ao desfazer dos atletas (brasileiros ou não) e do esporte depois, querendo minimizar a conquista do estrangeiro, ou não valorizando um atleta nosso quando ele entrar numa má fase. Pode criticar? Claro que pode. Mas que o façam com argumentos, e não simplesmente "Felipe Massa não presta", como fez aquela mesma pessoa que era "fã" incondicional dele e da Fórmula 1 em 2008, quando quase foi campeão, e aí diz que "A F1 morreu com o Senna", mesmo nunca tendo visto este correr. Assim como eu também não vi, infelizmente. Queria ter visto não só ele, mas vários outros caras fodas.

É por isso que eu digo que brasileiro não gosta de esporte, mas sim de ganhar. Sem generalizar, é claro. A propósito, pensando bem, isso nunca foi exclusividade nossa. Serve para qualquer povo, oras. E se tiver um brasileiro disputando qualquer coisa, óbvio que vou torcer pra ele. Assim como o inglês vai torcer por um inglês, e por aí vai. Por mais que para alguns isso pareça irracional, ok, pode até ser, mas qualquer sentimento que criamos, não é algo que pode ser explicado. Mas aí com o brasileiro perdendo, tendo dado tudo de si ali, e eu não tendo nada com isso, quem sou eu para criticá-lo? Ou "melhor", cornetá-lo. Assim como não vou desfazer dos outros, nem do esporte. É certo? É errado? Já disse e repito: depende de pessoa pra pessoa.

É inegável que eu ficaria mais feliz com o brasileiro ganhando. Mudou minha vida? Não. Mas sabem como é a tal da felicidade... Aquela coisa tão frágil, que mesmo estando com saúde, não passando dificuldades, a gente ainda sente um vazio, e quando uma coisinha dá errado, pensamos que é o fim do mundo. Mas vamos arrumando uma alegria aqui e outra ali, buscando uma felicidade plena. Preenchemos esse espaço inclusive com o esporte, ou com filme, livro, música ou qualquer coisa. Triste como banalizamos isso, não? Às vezes me sinto um ingrato ou até egoísta (mesmo gostando de ajudar quando posso), por isso tento dar valor em tudo. Nossa, perdi totalmente o foco. Ah, e claro, poderia torcer por alguém de fora e por isso gostar da conquista dele. No GP do Japão de 2012, eu torci demais para o Kamui Kobayashi conquistar o único pódio da carreira dele na Fórmula 1, até porquê ele estava correndo em casa. E felizmente ele chegou em 3º. Mas cá entre nós, quando é do nosso país e simpatizamos com a pessoa, dá um gostinho a mais, não é mesmo?

Esse ano eu acompanhei a Super Formula. Já conhecia o campeonato, e sou apaixonado por aqueles carros. Mas dessa vez fiquei mais de olho na categoria. Por que? João Paulo de Oliveira, brasileiro, disputou o título até a última corrida, perdendo para Kazuki Nakajima. Digo que se não fosse pela batida com André Lotterer (na qual este foi culpado, mas tudo bem), também candidato ao título, em uma das últimas corridas, JP poderia ter saído campeão, pois até então liderava o campeonato e foi isso que o tirou do topo. E aí? Nakajima fez por merecer também, e com certeza também teve seus problemas ao longo da temporada. JP continua sendo um dos nossos melhores pilotos atuando no exterior, e Lotterer também é muito bom. E a Super Formula, que é quem tem mais a ganhar com caras desse calibre competindo nela, continua sendo um campeonato sensacional.

Fórmula 1 foi modinha na época do Senna? Foi. Mas e daí? Hoje todo mundo sabe quem foi o Senna. Uma pena muitos desses não valorizarem outros pilotos brasileiros, e diminuírem conquistas de outros pilotos. É isso que eu quis dizer que é o problema, gente. Alguns como eu, ainda gostam da categoria como um todo, até torcem por brasileiros (e vou elogiar ou criticar seu desempenho quando eu achar que devo fazê-lo), mas pelo menos eu não dependo disso para acompanhar a categoria, pois eu gosto é do esporte. Assim como por exemplo muita gente gosta de acompanhar campeonato de futebol espanhol, inglês, francês, português etc. Quando a gente gosta do negócio, vish... eu mesmo já vi corrida até de cortadores de grama. Sério. Duas vezes. Tênis foi modinha na época do Guga? Também. Mas hoje todo mundo sabe quem é o Guga, e muitos reconhecem o talento dos nossos e dos outros tenistas. Entre vários outros exemplos de outros atletas em outros esportes.

E o surfe? Bem, conversando com um amigo ontem, eu percebi que nunca foi modinha. Sempre tivemos atletas profissionais nessa modalidade. Porém só agora um foi campeão mundial. Desfazer dos outros? Jamais! E simplesmente por praticar o esporte, aí que nunca foi modinha mesmo, pois vá em qualquer praia (não deserta, claro) do Brasil, que você vai ver um bom número de surfistas.

E tá, vai que é modinha. Quando Medina se aposentar, sendo mais velho do que Kelly Slater, que tem 42 anos, compete até hoje, todo mundo sabe que é um gigante do surfe (mesmo não entendo nada do esporte, assim como eu), mas que foi derrotado por Medina e nem por isso deixa de ser um cara espetacular, enfim, voltando, quando Medina se aposentar, tendo ou não mais títulos, quase todo mundo que deu valor na conquista dele de ontem, vai continuar valorizando.

E aquela pessoa que só por causa do Medina resolveu acompanhar o surfe? Muita gente que já acompanhava, parece que se sente ofendida com isso. Mas ela não é nada menos digna por causa disso. De repente acaba gostando do esporte como um todo, o que é melhor ainda. O entendido que "caga regra" (com o perdão da palavra) também se interessou de repente e não nasceu sabendo, certo? Eu comecei a acompanhar Fórmula 1 de perto só em 2010, e ficava sem entender bastante coisa. Hoje, ainda não entendo muita coisa, mas também aprendi bastante de lá pra cá. E poxa, fico tão feliz quando alguém novo se interessa, que fico até empolgado em explicar como funciona. Assim como conheci muita gente entendida através do Twitter e do Facebook, que com toda paciência do mundo, me ensinaram muita coisa. Por isso sou muito grato e tento fazer o mesmo. Gabriel mandou bem demais!

É que nem aquele mimimi de "ai, você é poser da banda", como diz o fã que se sente na obrigação de conhecer cada membro desta, saber da vida pessoal de cada um deles, da discografia, dos detalhes desta, da história da banda, e quem sabe menos do que isso é indigno de se dizer fã também. Se interesse, saiba mais. Quanto mais, melhor pra você. Mas não é uma obrigação, nem pra você e nem pra ninguém. Quando falei "fã de surfe desde criancinha" no outro post, foi mais como uma brincadeira, mas ao mesmo tempo também uma crítica para quem desconsidera a trajetória do atleta para ele chegar ao topo do esporte.

Bem, acabei indo muito mais longe do que planejava...

Essa é a maneira como eu me sinto bem de ser, e é só isso que me importa. Assim como penso que cada um deveria fazer o mesmo. Não o mesmo de igual a mim. Lógico que não. Não estou ditando nada. O mesmo no sentido de se comportar da forma que se sentir bem. Como eu disse, certo e errado são subjetivos.


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Um abraço!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Fórmula 1 - Qual é a sua, Ferrari?


Recentemente, o ex presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, que agora se junta ao CVC, disse que a Scuderia está ficando mais... comercial, digamos, do que apaixonada pelas corridas mesmo.

Hoje Pedro de la Rosa deixou seu posto de reserva que fazia mais testes em simulador, para a entrada de Jean-Éric Vergne em seu lugar. Tudo bem, JEV tem mais chances de voltar a pilotar assim, e o espanhol talvez já esteja "velho" para este esporte. Mas não duvido que em breve chege algum patrocinador da França, assim como foi a Telmex do México logo após a contratação de Esteban Gutiérrez para outra vaga de "esquenta banco".

O problema talvez já comece lá no alto, com o novo presidente e o entra e sai de chefes de equipe. Cada um com um currículo mais duvidoso do que o outro.

Mas não é "apenas" isso!

Arrivabene mal chegou e já dispensou figurões da escuderia, como o projetistas Nikolas Tombazis e o diretor de engenharia Pat Fry. Com isso, James Allison "segura as pontas" até chegarem novos ocupantes para os cargos.

Ai ai ai, Ferrari... se for pra trazer gente nova, que pelo menos tragam caras mais competentes.


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Paulo Vitor

Fórmula 1 2014 / 2015 - Mais um reserva na Ferrari: Jean-Éric Vergne


Nesta mesma semana, a Ferrari anunciou a chegada de Esteban Gutiérrez como um de seus pilotos reserva. "Coincidentemente", um ou dois dias depois veio o patrocínio da Telmex.

Hoje, mais um dos "sem-cockpit" para 2015 foi acolhido em Maranello: Jean-Éric Vergne. Olha, não é por preguiça não, mas o que eu escrevi sobre o mexicano no link ali em cima, serve para o francês.

Com isso, Pedro de la Rosa perde seu lugar, depois de uns bons anos na Fórmula 1, aparecendo ou não.

E... bem, no momento eu estou muito confuso com essas atitudes da Scuderia, por essas e outras, e já vou escrever um outro post (porque envolve mais coisas além deste anúncio) sobre isso. Aguardem, por favor.


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Paulo Vitor

Ford entrará no WEC e no United SportsCar

(Foto: Matech Concepts)

No ano de 1966, nas 24 Horas de Le Mans, um Ford GT40 cruzou a linha de chegada em 1º lugar. Logo atrás, mais duas unidades do bólido americano completaram o pódio, acabando com a hegemonia da Ferrari, que havia ganhado a prova nas seis edições anteriores desta, fazendo assim história no automobilismo.

Quarenta anos depois, nasceu o Ford GT como uma homenagem ao vencedor de Le Mans, sendo muito parecido com seu antepassado.

Para os próximos dois anos, a Ford tem planos de voltar a correr no solo francês, entrando no World Endurance Championship e também no TUDOR United SportsCar Championship, que é, digamos, o novo Grand-Am, do qual o brasileiro Christian Fittipaldi saiu campeão este ano.

No WEC, os planos são para correr nas categorias de Gran Turismo, a GTE-Am e a GTE-Pro. Já nos Estados Unidos, parece que eles devem correr em uma parceria com a Ganassi.

Ah! E os bólidos deverão usar um V6 EcoBoost.

Por mim, as duas categorias só tem a ganhar - e muito - com isso. Será ótimo para a competitividade.


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Paulo Vitor

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Fórmula 1 - O cartão de Natal de Bernie Ecclestone, que continua no comando da categoria, e Luca di Montezemolo entra no CVC


O chamado grupo CVC, acionista majoritário que controla a Fórmula 1, colocou de volta Bernie Ecclestone no posto mais alto até sabe-se lá quando. Mas o chefão estava ameaçado? Sim. É, eu nem falei nada aqui. Me desculpem. Por que? Porque sei que o velho é esperto o bastante para saber o que fazer para continuar com o osso. Sempre foi assim.

Enfrentando um processo por suborno na Alemanha que poderia colocá-lo atrás das grades, Bernie estava afastado do grupo de diretores, mas agora ele é o CEO da turma.

A novidade que me faz escrever este post, é que agora o ex presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, também faz parte do grupo como diretor-não-executivo, junto com um dos possíveis ex candidatos ao posto de Bernie, Paul Walsh, ex CEO da Diageo, que controla as marcas de bebidas Smirnoff e Johnnie Walker.

A fonte da notícia, com mais detalhes, é um dos melhores sites do Brasil (senão o melhor) de notícias sobre automobilismo em geral, o Grande Prêmio, sem o qual eu nem saberia disso tão cedo: http://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/cvc-reconduz-ecclestone-ao-posto-de-diretor-executivo-da-f1-e-anuncia-montezemolo-como-novo-diretor

Aproveitando o post, aí vai o cartão de Bernie Ecclestone de Natal desse ano, como sempre, polêmico, brincando com o processo do qual se livrou pagando uma boa fiança e não ter mais dores de cabeça com isso.

"Talvez agora possamos ter uma fantástica corrida de Fórmula 1 em Munique", brinca.


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Paulo Vitor

Brasileiro não gosta de esporte. Brasileiro gosta de ganhar.

Por incrível que pareça, o que eu leio sobre o final dos anos 80 e início dos 90 sobre esporte no Brasil, é que a galera ligava muito mais para a Fórmula 1, enquanto o futebol não ia muito bem.

Por que? Senna, é claro.

Brasileiro não gosta de um esporte, especificamente. Brasileiro gosta de ganhar, nem que seja no ping pong (com todo respeito ao esporte). Brasileiro faz sua modinha de acordo com o esporte que está em alta, seja qual for.

Foi assim com Senna na Fórmula 1. Hoje, quem acompanha? Bem menos gente. Consequentemente, o Linha de Chegada acabou, como falei mais cedo. Quando mais assistem, é porque a corrida é à tarde. Aliás, assistem apenas a corrida. E não param de falar besteiras.


Poucos anos depois, foi assim com o Guga, um dos maiores atletas que já tivemos no tênis profissional. Hoje, quem acompanha esse esporte? Sensacional, diga-se de passagem.

E até ontem Anderson Silva "era" (não deixou de ser ótimo pelo que houve) o cara, hein? Tanta gente andava nas ruas com boné e camisa do UFC, até o Spider perder o cinturão.

Depois daquela canelada, então... ai, isso dói só de ver, por mais que essa imagem seja velha.


Como disse Rubens Barrichello recentemente: "Já pensou se cada americano chorasse para cada medalha olímpica que seus atletas ganhassem? Teriam rios!"

Pois é... a bola da vez é... Você é fã de surfe? Sempre foi, né? Desde criancinha.


Até montagem em comparação com Ayrton, Gabriel Medina ganhou. De forma alguma desmerecendo o cara, que manda bem demais em cima da prancha.

Se pensam que eu não acredito na comparação pelo automobilista ter se tornado um ícone grande demais (naquele nível até fora da realidade) no Brasil, estão muito enganados. Medina pode até se tornar maior ainda.

Mas... Todo mundo acompanhou a carreira dele desde o início, né? Aham...

Pra quê essa pressão, gente? Em comparativos... Olha, desculpa aí quem fez a montagem, mas em fisionomia eles não tem nada a ver (risos). Pode-se dizer que os dois são focados em seus objetivos, assim como vários outros esportistas. Mas pelo menos o Gabriel diz que lida bem com a pressão. Ele parece ser um cara bem tranquilo, e inclusive já disse que se inspira no ídolo das pistas.

Como diz aquela máxima "triste do povo que ainda precisa de heróis", de Bertolt Brecht, salvo engano. Eu disse o povo, ok? Para os esportistas, é claro que é mais que válido. Exemplos de pessoas de sucesso em seus esportes motivam mesmo, e tomara que Medina seja mais um desses algum dia.

Que ótimo que o surfista despertou o interesse por um "novo" (pois era quase desconhecido, até... ter um brasileiro indo bem, já lá no topo, ignorando pelo que ele deve passar) esporte! Sinceramente, isso é muito bom. Mas que não o larguem quando essa boa fase passar (o que eu espero que demore bastante, pois ele merece todo sucesso). Não sejam fãs de surfe iguais aqueles milhões de "fãs" da Fórmula 1 décadas atrás, assim como os do tênis (provavelmente foram os mesmos).

E, se por acaso Medina não alcançar as expectativas do público (que não tem nada com isso, pois as metas são dele), o que eu espero que não aconteça, que também não o abandonem, que não o critiquem por isso, pois só de estar onde está, ele já fez muito. Mas como eu disse no título... né? Não sabemos valorizar os nossos esportistas.

Fico aqui querendo me enganar, mas sei que no final das contas é apenas a bola rolando que importa e é para onde todos voltam depois que "esse fulano desse outro esporte sempre foi ruim, nunca me enganou" (lembram quando Felipe Massa quase foi campeão na Fórmula 1? Então...).

Nada contra futebol como o esporte que é em si, o problema é só e apenas só isso importar (e importa como se a vida da pessoa dependesse disso).

A propósito, quase dois meses após a morte de Senna, teve a Copa do Mundo na qual a Seleção Brasileira voltou a ser campeã, foi tetra (Senna disputaria o tetra em 1994), e por isso fez uma bela homenagem.


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Paulo Vitor

É o fim do Linha de Chegada

(Imagem: Facebook F1 da Depressão)

Nós, fãs de automobilismo, tínhamos como único programa no SporTV, o Linha de Chegada. Tínhamos, pois perdemos este também. Essa semana foi ao ar o último, com a promessa do canal de falar sobre "todos os esportes" (90% futebol, provavelmente) 16 horas ao vivo. E aí, o que será que entra no lugar? Mais programas sobre futebol? Novos campeonatos de futebol? Mais VTs até de "Série Z" de futebol? Vamos ver! Espero, por favor, estar muito enganado e queimar a língua.


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Paulo Vitor

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Fórmula 1 - Carros dominantes de 1988 até 2014

Não há uma ordem de carro melhor para pior, ou vice versa. Então para me organizar, usarei o critério cronológico. Podem ter tido outros casos antes? Sim, mas ou eu não conheço ou não estou me lembrando neste momento.


A McLaren, uma das equipes mais tradicionais e vencedoras da história da Fórmula 1, foi quem em 1988, ofereceu à Ayrton Senna o carro necessário para que este conquistasse o primeiro de seus três títulos: o MP4/4.

Claro que não seria nada fácil, pois como companheiro de equipe e maior rival, ele tinha o até então bicampeão (futuro tetra) Alain Prost.

Com Senna e Prost, a McLaren MP4/4 venceu 15 das 16 corridas daquela temporada. Perdendo apenas o GP de Monza, no qual o brasileiro bateu e o motor do francês quebrou. E a vitória saiu logo com qual equipe? Justamente a dona da casa, Ferrari, com Gerhard Berger.

Esse mostro carregava um motor Honda V6 turbo de 1.5L, ou seja, um pouco menor do que os usados atualmente, e sem ser híbrido graças aos ERS. Mas gerava... absurdos 1.200 cv de potência!


Os anos de 1992 e 1993 foram muito bons para a Williams, que foi bicampeã consecutiva com Nigel Mansell e Alain Prost (foto), respectivamente. O FW14B e o FW15C eram naves que corriam praticamente em outra categoria.

Graças ao forte motor Renault V10 de 3.5L de cerca de 760 cv de potência (segundo a Wikipédia inglesa, pelo menos, então... sabem como é), e principalmente com a suspensão ativa que veio no ano seguinte.

Ambos venceram 10 de 16 corridas.


O início dos anos 2000, do primeiro ano do novo milênio, até 2004, marcaram a era de maior domínio da Fórmula 1, queira ou não, foi sim a Era Schumacher, ou se você não gosta do alemão, pode chamar de Era Ferrari, pois a equipe como um todo formou um "dream team" como só seu viu algo parecido (mas por mim, ainda um pouco inferior) de 2010 a 2013 com a Red Bull, da qual logo falarei.

Foram temporadas avassaladoras da Scuderia, mas o ápice veio com o F2004, considerado por muitos como o melhor F1 já construído. Detentor de um bom número de recordes de voltas mais rápidas até hoje, venceu 15 das 18 corridas do campeonato de 2004.

Motor V10 de 3.0L aspirado (com o ronco mais bonito que a Fórmula 1 já teve), com cerca de 900 cv de potência, salvo engano.


Como eu disse há pouco, de 2010 a 2013 foi a vez da Red Bull se impor, e dois modelos marcaram esse período: o RB7 e o RB9 (foto). Ambos deram títulos ao tetracampeão Sebastian Vettel com uma boa antecedência. Na pista, o alemão parecia inalcançável em muitas ocasiões.

No final do desenvolvimento dessa de motores dessa era, os V8 2.4L aspirados, a unidade de força da Renault deveria ter aproximadamente 750 cv.


Assim como lá no início do post, em 1988, 2014 foi um ano de outra equipe que se distanciou demais das rivais, mas que teve seus dois pilotos como protagonistas na luta pelo título até a última corrida, como vimos recentemente.

O Mercedes-Benz W05 AMG Hybrid venceu 16 das 19 corridas. 11 delas com Lewis Hamilton, que acabou sendo bicampeão. Mas como Nico Rosberg foi sempre constante e teve bem menos problemas, acabou fazendo uma ótima temporada também.

Apenas o rubro taurino Daniel Ricciardo e seu RB10, foi capaz de peitar e superar as Flechas de Prata, 3 vezes, contando com azar, problemas, e má organização/disputas dos rivais ou boa estratégia da Red Bull.

Ainda não sabemos bem qual a potência desses novos F1, mas especula-se que eles tem quase 900 cv, e nos carros da Mercedes, pela forma como foram posicionados, rendem ainda mais.


É chato quando uma equipe quase monopoliza as vitórias? É... Mas ao mesmo tempo o desempenho desses carros é de fazer qualquer admirador de carros e corridas ficar babando. E às vezes, como vimos esse ano, a disputa pode seguir aberta e empolgante até o fim.


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Paulo Vitor