terça-feira, 29 de setembro de 2015

Atualizações sobre o escândalo da Volkswagen


Há poucos dias o CEO da Porsche (marca que é da Volkswagen), Matthias Mueller, assumiu o cargo alto de todo o grupo. Isso eu já havia atualizado no próprio post no qual comecei a tratar do assunto. Mas como o caso foi ganhando novos contornos, resolvi atualizá-los.

A princípio sabíamos que o esquema acontecia desde 2009. Mas na verdade, alguns executivos tinham conhecimento disso desde 2005 e, a Bosch, fabricante de autopeças, já havia descoberto a fraude em 2007 e avisado ao grupo. E este, encomendou mais peças com especificações fora do padrão, para que a fraude fosse mais convincente. Cúmplice? Não. A Bosch entrega o serviço que encomendam dela. Só isso.

Se você estiver meio perdido, por fora, basicamente é o seguinte: a Volkswagen manipulou softwares de seus carros movidos a diesel, para que estes passassem em testes de emissões, quando na verdade estavam poluindo mais do que o sistema indicava.

E ao contrário daqui, onde temos caminhões e caminhonetes antigos sem a devida manutenção, que poluem mais do que locomotivas (modo de falar, é claro), lá fora isso é levado a sério, como deve ser. Tão sério que na Suíça, por exemplo, veículos VW a diesel estão proibidos de serem vendidos.

Eis que ontem, antes que fosse pega também (já que pertence ao grupo VW), a Audi resolveu abrir o jogo: também fraudou os testes de 2,1 milhões de seus automóveis.

A imagem das marcas está ficando cada vez mais manchada. Os valores das ações em bolsas ao redor do mundo estão caindo. E o chefe da Red Bull na Fórmula 1, Christian Horner, fez um trocadilho dizendo que uma possível parceria do time com a Volkswagen "virou fumaça" (ué, Horner, não era você que negava tudo?).

E eu acho que isso ainda é a pontinha do iceberg...


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Um abraço!

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