sábado, 6 de agosto de 2016

Qual a potência de um carro de Fórmula 1 atual?


Lá nos primórdios do AutoblogPV8, em 2010, um dos meus primeiros posts foi sobre qual a potência de um carro de Fórmula 1. Falei também de algumas categorias de base. E bem, muita coisa mudou de lá pra cá, naturalmente.

Primeiramente, estamos numa outra geração de motores. Saíram os V8 aspirados de 2.4L que esteve presente no certame de 2006 até 2013, quando em 2014 foram substituídos pelos novos V6 turbo de 1.6L. Outra coisa que mudou nos últimos anos, foi a tecnologia híbrida, que surgiu com o KERS em 2009 e salvo engano desde o ano passado (ou retrasado) temos o ERS, que é mais eficiente.

A potência muda de uma fabricante para outra. São elas: Mercedes-Benz, Ferrari, Renault e Honda. Mais ou menos nessa ordem dos que tem mais para os que tem menos cavalaria.


Os alemães estão dominando essa geração de motores. No desenvolvimento, tudo começou lá pelos 750 cv de potência. Talvez um pouco mais. Isto é, quase a mesma potência da geração anterior.

Segundo os próprios (alemães), em 2016 eles já superaram os 930 cv. Sabe o que isso significa? Que já são mais potentes do que os saudosos V10 3.0L. Como sabemos disso? Embora como equipe as Flechas Prateadas tenham voltado ao certame em 2010, ela já está lá como fornecedora de motores há décadas (nem tantas, desde meados dos anos 90), e disseram que este é o motor mais potente que já fizeram para a categoria. Vale lembrar também do torque, o qual estima-se ser de aproximadamente 50 kgfm (também superior aos V10, até por causa do turbo).

Lembrando que tentam manter esse tipo de informação em segredo, então não dá para ser muito preciso. Como eu disse, só temos certeza que os V6 da Mercedes-Benz superaram seus V10, então  estima-se que hoje, devem gerar entre 930 cv a 950 cv, aproximadamente.


E quanto aos outros fabricantes? Fica a dúvida de quem está mais perto da Mercedes: Renault ou Ferrari. No início do ano, com certeza eram os italianos, mas os franceses progrediram muito nos últimos meses. Segundo Christian Horner, chefe da Red Bull, os motores Renault estão com 47 cv a menos que os Mercedes.

Particularmente, creio que as unidades motrizes vindas de Maranello estejam mais próximas. Tudo bem que neste momento a Red Bull é superior, mas acredito que isso se deve mais ao carro em si, ao chassi, do que o que empurra este. Mas claro, a montadora teve seu progresso também.


Por último, temos a Honda. Mas cá entre nós, os japoneses tiveram uma evolução absurda do ano passado pra cá, e ao longo desta temporada. A princípio o problema, na verdade, não era bem com a potência, mas sim com a confiabilidade. Não dava pra entregar tudo o que podiam, ou o motor quebrava. Agora a McLaren até tem mais chances de aparecer no Q3 das classificações, e marca mais pontos.

A partir do ano que vem, acho que vá haver um equilíbrio maior, ou pelo menos não muita diferença entre uma unidade e outra. E quem sabe, aos poucos, não acabem chegando aos 1.000 cv de potência? Não duvido disso, e nem que o objetivo seja justamente este.


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Um abraço!
Paulo Vitor

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